Marcelo Sobral vítima da “máquina de moer reputações”: indício de que a política anda mal e que pretensos políticos preferem falar mal dos outros do que bem de si mesmos

Não é de agora, isso já vem de um tempo: o deputado estadual Marcelo Sobral (União), por conta das disputas paroquiais em Itaporanga D’Ajuda, vem sendo achincalhado e tratado como um pária por seus adversários e até, às vezes, por um fogo amigo fake.

Daí que, aqui e acolá, se veem depreciações de seu trabalho, especialmente em relação a sua atuação na política itaporanguense ou ainda na gestão do prefeito Otávio Sobral, que é seu pai. Mas será que esses ataques se sustentam? Vamos aos fatos!

Marcelo, antes de chegar ao parlamento estadual, era procurador do município. E quer cargo mais complicado do que esse? Sim, porque ao procurador cabe o papel nada simpático de dizer “não”!

É que à procuradoria resta a função de impedir que o desejo de fazer tudo por todos acabe caindo na vala comum do cometimento de ilegalidades administrativas. Então, pra dizer os necessários e inevitáveis “nãos”, lá estava Marcelo!

E se, por um lado, sua postura negadora lhe impingia um ar pesado, por outro lado foi essa mesma postura que permitiu que a prefeitura de Itaporanga atravessasse momentos difíceis, como a brusca queda de receitas, e seguisse em frente.

Aliás, esse seguir em frente valeu também para a gestão de Otávio, que chegou às Eleições 20 sem que ninguém acreditasse na reeleição. Só que, naquele ano, Marcelo Sobral chamou pra si a responsabilidade de coordenar a campanha, foi pra cima e o resultado foi a vitória de Otávio por mais de 2.000 votos de diferença, praticamente repetindo a diferença das Eleições 16.

Aí se tratou da atuação política de Marcelo, certo? Mas e quando se leva em conta a ação ajuizada pela procuradoria sob o comando de Marcelo que buscou reparar uma decisão que impedia construções e reformas na área já urbanizada da praia da Caueira?

A vitória na Justiça do pleito capitaneado por Marcelo Sobral abriu precedente para que todo o litoral sergipano reivindique investimentos, sempre com fiscalização e proteção ambiental, de forma a garantir desenvolvimento para os municípios costeiros e aquecimento do turismo, essencial para o crescimento sustentável da economia local. E isso é muito e isso tem que ser colocado na conta de Marcelo, ora pois!

Aí vieram as Eleições 22 e a eleição de Marcelo para a Alese. No afã de tentar diminuir o papel do hoje deputado, fazem comparações esdruxulas dele com seus adversários em Itaporanga.

Ora, mas quem é que está na Alese, ele ou a ex-deputada Gracinha Garcez, que concorreu contra Marcelo estando deputada, depois de ter sido prefeita e, mais complexo ainda, ter uma carreira na política de mais de duas décadas, enquanto Marcelo estava, no ano passado, estreando como candidato? Tem certeza, leitor e leitora, que esse tipo de comparação é válido?

Na verdade, a preocupação dos adversários de Marcelo Sobral é que, conforme já corre nos bastidores da política itaporanguense, ele estará encabeçando, lógico que ao lado do pai e demais lideranças de seu agrupamento, o anúncio da pré à prefeitura nas Eleições 24.

E como quando Marcelo encabeça esses movimentos políticos à coisa tende a dar certo, conforme os fatos comprovam, aí tome-lhe sarrafo e pancadaria pra cima do parlamentar.

Só que, se formos olhar de maneira equilibrada como a política tem funcionado nos últimos pleitos, esse negócio de falar mal de adversário não anda sendo lá um grande negócio.

É que as candidaturas que têm se destacado positivamente junto ao eleitorado são aquelas que falam bem de si, de seus projetos, deixando de lado a baixaria que é falar dos adversários, e permitindo que a população é que faça seu soberano julgamento.

Mas, como “conselho é que nem café, toma quem quer”, AnderSonsBlog só traz os fatos, quem quiser que leia o cenário político como desejar. No mais, fica a dica, beleza?

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