Dentro da Alese, nada a reclamar. Todo mundo aclamou a chapa única na reeleição relâmpago do presidente Jeferson Andrade (PSD). A substituição da quarta secretaria, saindo Paulo Junior (PV) e entrando Georgeo Passos (Cidadania). Mas mesmo essa mudança só ocorrerá, de fato, no início do ano legislativo de 25.
E nenhum deputado ou deputada tem mesmo do que reclamar do comando de Jeferson. Tanto isso é verdade que houve a aclamação! Há, sim, queixas pontuais sobre diferentes entendimentos regimentais, mas o presidente tem sido hábil para contornar isso e segue o baile.
Acontece que, na verdade, essa antecipação da eleição nem era uma preocupação nem de Jeferson e nem do restante da mesa e nem dos demais parlamentares, sejam de oposição, sejam da situação.
Essa antecipação – ou melhor, essa super antecipação de quase um ano e meio antes de findada o atual comando do Legislativo estadual – interessava mesmo é o poder Executivo, ou seja: ao governo de Fábio Mitidieri (PSD).
E é lógico que esse desejo de ver logo o comando da Alese garantido a um aliado até o final do atual mandato do governador é aquele tipo de “desejo inconfessável”, ninguém vai admitir que é algo real. Mas se assim fosse, o que levaria a uma antecipação tão, redundemos, antecipada?
Na avaliação de AnderSonsBlog, mesmo passando como um trator de esteira sobre a oposição, o fato é que a base governista na Alese pode não se mostrar tão dócil diante do óbvio desgaste de Fábio nesse início de governo.
E olha que, em plenos festejos juninos, com envolvimento direto do governo – e, reconheça-se: nesse sentido um envolvimento até aqui muito bem feito – e com a população evidentemente entusiasmada com a festança em geral, sustentar que o governo de Fábio Mitidieri vive um desgaste crescente é