Ao pensar numa homenagem condizente com o gigantismo histórico e a importância de Eramos Carlos para a música, AnderSonsBlog se definiu por A Carta, que já foi regravada por grandes nomes, inclusive pelo também saudoso Renato Russo, e nem é uma composição do Tremendão, tendo sido feita por Raul Sampaio e Benil Santos.
E veja, leitor e leitora, como Erasmo funcionava muito bem em termos de sensibilidade, tanto pra compor como pra escolher o que interpretar: ele pegou um tema caro aos apaixonados de qualquer tempo – sim, porque antes era via carta, hoje é via zap zap e que tais –, que é se comunicar com quem se ama, presente na canção A Carta, e o cantou de forma singela e bela.
É que está nessa comunicação a expressão máxima da paixão vivida, pois escrever ao ser amado é materializar o que se sente, é tornar palpável o sentimento, é traduzir em palavras toda intensa emoção sentida apenas em pensar em quem a gente ama.
Daí que Erasmo, com sua sensibilidade rara, enxerga e executa a expressão da paixão numa música que conta uma história de amor exatamente igual a zilhões de histórias de amor. E tem coisa mais fantástica do que isso, do que condensar em 2, 3 minutos todas as histórias de amor do mundo? E Eramos fez isso muito bem em tudo o que cantou e em tudo o que compôs.
E quem consegue fazer isso é gênio, simples assim! Vá em paz, Tremendão, que aqui ficamos nós com todas as saudades possíveis.
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