Não é sobre política, é sobre defesa do interesse nacional e sobre um sergipano que está fazendo isso agora, nesse exato momento! Leitor e leitora, com vocês, Rogério Carvalho!

Caso alguém dissesse ao leitor e leitora, eleitor e eleitora, já no longínquo ano de 18, que um sergipano integraria a comitiva brasileira que vai buscar solucionar uma trapalhada – ou, se preferirem, uma ‘trampalhada’, se é que me entendem – cometida por um presidente norte-americano contra o Brasil, será que alguém acreditaria?

Pois é! Mas o fato é que a realidade se impõe de qualquer maneira. E a realidade é que o senador sergipano, lagartense, papa-jaca e tals, eleito em 18, Rogério Carvalho (PT) está no seletíssimo grupo de parlamentares brasileiros que, neste exato momento, encontra-se em Washington DC, como é pomposamente chamada a capital dos Estados Unidos, para debater e resolver a questão da taxação em 50% dos produtos brasileiros importados pelos norte-americanos.

E aqui, leitor e leitora, este AnderSonsBlog não entrará no mérito da questão toda, posto que tem muita gente boa já tratando desse assunto e, de mais a mais, porque dá impaciência ver gente defendendo, seja sob qual argumento for, que é ‘legal’ o país e o nosso setor produtivo/exportador ser ‘chantageado’ pelo presidente norte-americano Donald Trump. Simples assim!

Só que, no que nos ‘cabe nesse latifúndio’, ter Sergipe lá representado por Rogério Carvalho é muito, mas é muito relevante mesmo!

E vejamos algumas razões! Comecemos pela lista completa dos parlamentares escolhidos de uma lista de 27 possíveis: Nelsinho Trad (PSD-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Teresa Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Fernando Farias (MDB-AL), Carlos Viana (Podemos-MG), Jacques Wagner (PT-BA) e… Rogério Carvalho (PT-SE). Portanto, dentre os oito senadores escolhidos, lá está Rogério!

E tome mais uma razão para Sergipe encher o peito e dizer: ‘yes, nós temos gente competente, sim senhor!’: Rogério, além de ter sido escolhido pelos seus pares para representar o Brasil nessa importante missão diplomática e econômica, lá está também por ser Sergipe um dos estados que mais pode ser prejudicado se o ‘tarifaço trumpista’ for levado adiante!

Mas, e aqui seguramente se trata do mais importante, é preciso destacar que a escolha de Rogério não se deu por questões políticas e nem ideológicas – basta ver que, nessa lista de senadores, tem esquerdistas e lulistas, caso de Rogério, mas também tem centristas, direitistas e até bolsonaristas, caso do astronauta Marcos Pontes e de Teresa Cristina, que foram auxiliares diretos do governo federal passado. Ou seja: Rogério está lá porque seus pares no Senado reconhecem nele um talento diferenciado para a negociação, para o debate e para a sustentação de posições claras, algo que o reconhecimento do DIAP sobre os 100 Cabeças do Congresso, por sete vezes consecutivas, já havia afirmado (leia AQUI).

E, assim, chegamos aos finalmentes dessa postagem de AnderSonsBlog: ninguém precisa gostar de Rogério – e isso é normal diante de tanta polarização política, às vezes até meio imbelicizante, como vemos atualmente – e nem apoiá-lo em suas pautas.

Mas não reconhecer a importância de Rogério para Sergipe e para o Brasil, ainda mais diante de um fato tão relevante como esse da escolha dele para nos representar em um embate tão duro, não é apenas desmerecer Rogério, não! É assumir um ‘viralatismo’ burro e desmerecer Sergipe e cada sergipano e cada sergipana. Vê só se os outros presentes por lá não estão recebendo destaques e elogios em seus estados de origem?

Afinal, quando algum conterrâneo nosso chega num patamar tão qualificado como o que Rogério Carvalho está nesse exato instante, um pouco de cada sergipano e cada sergipana está lá com ele, sim! Queiram ou não queiram os adversários dele, mas Sergipe, via Rogério, está em destaque no planeta inteiro! E tirem com um gancho! Sem mais!

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1 Comentário

  • Ribeiro Filho

    29 de julho de 2025 - 01:31

    IMPASSE DIPLOMÁTICO X IMPASSE COMERCIAL

    O momento grave que o Brasil esta vivenciando não tem nada de engrandecimento ou que possa ser visto como relevante do ponto de vista dos seus representantes enviados para Washington DC. O país está a beira de um revés geopolítico de grandes proporções, que poderá levar nossa economia para a ruína total, como fizeram o Fidel Castro, Hugo Chavez e Daniel Ortega na America Latina. O que está em jogo não é a soberania do Brasil, essa medida do Presidente Donald Trump vai muito além de um impasse comercial, que poderia ser resolvido na Câmara do Comércio do Brasil e Estados Unidos, ou, na plenária da Organização Mundial do Comércio. Em tempos de tratativas meramente de relações comerciais, estes seriam os foros adequados para estabelecer regras e limites do livre comércio.

    Depois de vários ataques ao governo dos Estados Unidos, proferidos desde a reeleição de Donald Trump, pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, ficou clara a escolha do presidente brasileiro de seguir emparelhado ao eixo do Mal, ou seja, de estar alinhado com ditaduras criminosas e a perseguição sistemática ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

    Não existe nenhum glamour nesses dias nos quais extingue-se o prazo para um aceno positivo por parte desses governos, que têm acordos centenários de cooperação comercial e um grande volume transações na balança comercial do Brasil e EUA. Ao contrário, o que está em jogo nesse momento, é o alinhamento entre os presidentes das duas maiores nações das Américas, sobre se continuarão a ter relações diplomáticas ou, se o Brasil segue alinhado com o Irã, China, Rússia, Venezuela, Nicarágua, Cuba e Coreia do Norte.

    Com toda certeza essa comitiva não tem peso político para negociar o futuro de tarifas comerciais adequadas para ambas as partes. A tarifa de 50%; imposta por Donald Trump não tem apenas o objetivo de obtenção de maiores lucros para o seu país. Todos nós sabemos que, o que está em jogo nessa quebra de braço diplomático, é que o Brasil deixe de ser umabdemocracia e torne-se mais uma ditadura assassina, sem preservar as garantias dos direitos básicos de uma pais livre. Essa comitiva não tem lastro para negociar esse impasse diplomático, somente o homem da jabuticaba, aquele falastrão que resolve guerras com uma cervejinha numa mesa de bar, poderia se travestir de Chefe de Estado e sentar com o presidente da maior potência para Econômica e Bélica do mundo, para resolver esse grande impasse geopolítico. O resto são firulas e tempo perdido desses senadores, que estão posando para fotos nos salões menores do Estado Norte-americano. Talvez utilizem essas imagens bestas em suas campanhas em 2026.

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