Ninguém, em sã consciência, têm direito de defender ditadura. Por isso que, neste 8 de janeiro, celebramos a Democracia e que isso sirva também pra que não esqueçamos e nem perdoemos quem a ataca

Vamos ser didáticos ao extremo, pra simplificar com clareza a explicação, beleza? Imagina que uma pessoa é inquilina de um imóvel e, ao final do contrato, o proprietário desse imóvel prefere alugá-lo para outra pessoa por ter gostado mais da nova proposta.

Revoltada, a pessoa que ocupava o local começa a detonar o contrato, acusando-o de ser fraudulento, e, com isso, incita seus ‘amigos’ a invadirem o local, detonando tudo e, em última análise ‘tomando posse’ desse imóvel.

O que é o normal a se fazer? Chamar as polícias, colocar essa horda de baderneiro na cadeia e exigir que a Justiça os julgue e os condene, quando for o caso e houver provas suficientes pra isso.

Então, vamos lá identificar quem é quem nessa analogia com a bandalheira que aconteceu há exatos dois anos, em 8 de janeiro de 23, em Brasília. A polícia e a Justiça são elas mesmas – porque, em caso disso ocorrer na sua casa, leitor e eleitora, é só a eles a quem você poderá recorrer.

Os inquilinos são Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), sendo o primeiro o que se revoltou pelo contrato/mandato dele ter acabado, e o segundo o que convenceu o proprietário do imóvel de que seu contrato/mandato seria melhor, beleza?

E quem são os amigos baderneiros do primeiro inquilino, Bolsonaro? A turma que invadiu e quebrou o Palácio do Planalto, ocupado pelo ex-presidente, e, não satisfeita, ainda foi destruir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

E, finalmente, quem é o proprietário desse imóvel – que, fisicamente, foram representados pelo Palácio do Planalto, pelo Congresso e STF – ao qual podemos chamar de Democracia? Fácil demais: trata-se do povo brasileiro!

Nem precisa desenhar, né não?

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