Quando uma eleição acaba, o que mais se vê é ‘engenheiro de obra pronta’. Um diz que poderia ter sido assim, outro que poderia ter sido assado. E quando em caso de infortúnio eleitoral, aí é que o bicho pega!
Só que, nesses casos, a situação se agrava demais. É que os tais ‘tocadores de viola de boca’ querem por que querem apontar culpados com vistas a ocupar nacos de poder em proveito próprio.
No momento, em Sergipe, estamos vendo algo nessa linha. É que está havendo uma injusta tentativa de ‘fritar’ Jorginho Araújo. E em que pese não ter procuração pra defendê-lo, este AnderSonsBlog fica injuriado quando vê esse tipo de trairagem em curso.
É que o deputado estadual, licenciado pra ocupar a Casa Civil do governo de Fábio Mitidieri, ambos do PSD, pode até ser criticado por opositores ao governador, afinal essa é a função da oposição. Mas quando surgem ataques do chamado ‘fogo amigo’, sejam eles diretos, sejam eles plantados via imprensa, aí se trata de uma tremenda injustiça.
É que, ocupando a função que ocupa, o papel de Jorginho é mesmo servir de anteparo as críticas, em especial as que partem dos aliados que, no afã de terem tudo e um pouquinho a mais, vivem a colocar o pé na parede em situações em que isso nem é necessário. Nesses casos o que acontece é que o governador não pode se desgastar dizendo um sonoro NÃO!, até por que esse papel é o do ocupante da Casa Civil, ora pois!
E, em outra frente, cabe a essa função estar sempre antenada com toda gestão de forma a garantir uma defesa qualificada do govermo para o qual trabalha.
E, nas duas frentes, Jorginho Araújo se sai bem. Senão, vejamos: ele fica na dele quando recebe críticas, demonstrando conciência de seu papel. E quando é instado a defender o governo de Fábio, como na sua passagem pela Alese nos últimos meses, chega a ser reconhecido até pela oposição por conta de sua capacidade argumentativa em defesa do governo que, com o perdão da redundância, ele mesmo defende, como foi o caso do deputado estadual Marcos Oliveira (PL) que, em pronunciamento aparteado por Jorginho, reconheceu as qualidades de seu interlocutor – e isso, em tempos de tanta mediocridade política como o que estamos vivendo, é um ativo e tanto a favor de Jorginho, viu?
Por fim, podem até seguir na tentativa de ‘queimar’ Jorginho Araújo, é da praxis política. Mas quando entender que, seja com ele ou seja com quem for, uma injustiça está sendo cometida, a casa aqui vai abrir o debate para expor justamente a injustiça.
Até porque uma outra qualidade muito rara nos tempos atuais da nossa lida política cotidiana, a fidelidade, Jorginho Araújo tem de sobra em relação a Fábio Mitidieri e a todo o governo, ainda que tenha colegas de gestão que não sejam assim tão fieis nem a ele e nem mesmo ao governador. Mas aí já é assunto pra uma outra postagem…