O alerta foi dado pelo ex-prefeito da Barra dos Coqueiros, Airton Martins (MDB): a ponte Construtor João Alves, que liga Aracaju à Barra dos Coqueiros, não será suficiente para suportar o crescimento da Barra nos próximos anos! Três vezes prefeito, Airton sabe o que fala. A ponte foi construída em seu primeiro mandato pelo saudoso ex-governador João Alves – e tem político que deve uma travessia a nado até hoje, pois duvidada da sua conclusão, mas esse é assunto do folclore político que fica pra uma próxima coluna – e Airton sentiu seus efeitos nos seus dois mandatos seguintes, entre 2013 e 2020. A Barra mais do que duplicou nesse período. E apesar do IBGE não ter feito mais pesquisas de campo, algo que, espera-se, ocorra logo, é possível dizer sem medo de errar que o município saltou de 15 a 20 mil habitantes para algo acima dos 40 mil e contando. Assim, ao final de seu último mandato, Airton Martins já observava, por exemplo, o estrangulamento do trânsito aracajuano, nas bandas do bairro Industrial. E, de forma acertada, foi ele mesmo quem primeiro levantou a necessidade de uma nova ponte ligando a capital à Barra. Em seguida, o deputado Adailton martins (PSD) também se posicionou a favor da construção, inclusive na própria Alese. E o atual prefeito, Alberto Macedo (MDB), é quem mais deve se preocupar com essa situação, uma vez que será ele, ainda durante esta gestão, que sentirá a dificuldade do trânsito também atravessar a ponte, não tenha dúvida disso! Mas algum inadvertido poderá questionar: “mas é tão urgente assim?” AndersonsBlog vaticina: é, sim! Porque a Barra, no ritmo que cresce, daqui a 10 anos, apenas uma década, terá população igual ou superior a 100 mil habitantes. E, nesse ponto, basta fazer o registro histórico: até a inauguração da ponte do Rio do Sal, que liga Aracaju a Socorro a partir do Porto D’Anta, iniciada no governo de Albano Franco (PSDB) e finalizada na última gestão governamental justamente de João Alves, a população socorrense e aracajuana sofria as turras com a ligação entre as duas cidades sendo feita apenas via Lamarão/Conj. João Alves. E foram décadas de sofrimento até que a solução, em forma da nova ponte, surgisse. Hoje, Socorro cresceu e, se brincar, daqui a pouco precisará de uma terceira ligação. Aí vem a pergunta: sabendo que apenas uma ponte não sustentará a circulação qualificada de veículos já nos próximos anos, cabe mesmo às autoridades, governo estadual, em especial, esperar o sofrimento do povo começar para só depois pensar em construir a nova ponte? A atitude de Airton Martins, alertando para um problema que se avizinha, foi corretíssima e precisa ser levada a sério agora, desde já e sem demora, viu?

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