Novela entre o senador Alessandro Vieira e Eduardo Amorim/PSDB sergipano, se fosse mexicana, poderia se chamar ‘O Usurpador’? Vamos tirar de vez as dúvidas sobre esse terrível dramalhão

Antes de chegar no caso específico, vamos a uma explicação – até porque o senador Alessandro Vieira (MDB) é o ‘brabo’ na hora de processar, né? – básica: a novela mexicana A Usurpadora, datada lá de 1998, conta as vidas de Paola e Paulina, gêmeas idênticas, separadas ainda crianças, que se reencontram já adultas. A personalidade de ambas é absolutamente antagônica e a gente volta ao dramalhão mexicano ao final desse texto, ok?

Dito isto, vamos aos fatos: o senador Alessandro Vieira ‘tomou’ o PSDB de Sergipe das mãos do ex-senador Eduardo Amorim que, agora, está de volta ao comando da agremiação, beleza?

Em rápida conversa com o delegado Paulo Márcio, que atua numa função específica dentro do PSDB para fiscalização de contas e contratos da agremiação, ficou claro para AnderSonsBlog que, além da punição que o partido recebeu da Justiça Eleitoral pela não prestação de contas no período em que Alessandro o presidiu, o que prejudica sobremaneira seus filiados e, em última instância, a própria democracia – eleição tem que ser disputada com chances minimente equiparáveis, né isso? –, restaram dívidas e mais dívidas, inclusive quase R$ 200 mil do aluguel da tal nova sede do PSDB. E é nesse ponto que voltamos ao cerne da questão.

Sem jamais subestimar a inteligência do leitor e da leitora, que podem ter entendido a questão da bate-pronto, este AnderSonsBlog confessa que não entendeu por que Alessandro acionou a Justiça para que o PSDB retirasse os móveis da antiga sede do partido, algo que foi negado pela própria Justiça.

E aqui voltamos à novela A Usurpadora: as gêmeas Paola e Paulina foram criadas por duas famílias, pois Paola foi adotada por uma mulher rica e Paulina seguiu com sua família original, pobre de marré-dé-si. Só que Paola se tornou uma figura asquerosa, ardilosa e, depois que conheceu Paulina, foi só apronte pra cima da irmã. Bem ao estilo mexicano de dramalhões, né verdade?

E finalmente voltamos ao PSDB sergipano: ao ‘tomar’ o partido, Alessandro, como senador, escanteou Eduardo, o ex-senador. Lógico que Alessandro e Eduardo não são irmãos, muito menos gêmeos. Mas se a antiga sede do partido, localizada em região privilegiada do centro de Aracaju, passou a ser o escritório parlamentar de Alessandro e, ao final e ao cabo, este acabou perdendo o partido justamente para Eduardo, que foi quem levou o PSDB para o endereço em questão, não caberia a Alessandro devolver não apenas os móveis, mas também a antiga sede a quem de direito primeiro se instalou por lá?

E se assim não o fizer, haveria alguma dúvida de que Alessandro usurpou o direito do PSDB de continuar na sede em que se encontrava até que o próprio Alessandro decidisse fazer do mesmo local o seu escritório parlamentar?

Entende, leitor e leitora, a razão pela qual essa novela Alessandro X Eduardo/PSDB poderia, tranquilamente, ser apelidada de ‘O Usurpador’? Pois é, né?

Chato demais ver que quem está num cargo de tamanha importância trate a quem já esteve nessa mesma função como se fosse alguém menor, alguém que não merece o respeito que todas as pessoas merecem e, enfim, siga fazendo ‘birra’ para se manter num local, num endereço que, por direito, deveria seguir com quem primeiro esteve por lá, independente de, hoje, estar senador ou não, né verdade? Simples assim!

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2 Comentários

  • Lila Moura

    2 de julho de 2024 - 15:12

    Melhor semelhança… impossível!
    Além de “bom mocinho” “paladino da moralidade”
    Agora o implacável USURPADOR IMORAL 🤬$$$

  • Lila Moura

    2 de julho de 2024 - 15:12

    Melhor semelhança… impossível!
    Além de “bom mocinho” “paladino da moralidade”
    Agora o implacável USURPADOR IMORAL 🤬$$$ 🤑🤮

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