O clima eleitoral em Nossa Senhora das Dores é dos mais pesados para o atual prefeito, Mário da Clínica (União), que está buscando a sua reeleição.
É que após quase quatro anos de pouco ou mesmo nada fazer em termos de desenvolvimento para o município, agora o gestor está enfrentando severas dificuldades por conta de duas condenações a partir de duas ações movidas pelo Ministério Público do Estado de Sergipe (MP/SE) nos processos de n° 202376300231 e de nº 202376300298, que constataram irregularidades em contratações realizadas sem licitação.
O processo n° 202376300231, refere-se a contratação – reforce-se: sem licitação – da Alfa Consultoria LTDA., que pertence, segundo é de conhecimento público em Dores, a um compadre de Mário da Clínica, e resultou na condenação por Ato de Improbidade Administrativa, além de multa civil equivalente a 6 vezes o subsídio mensal por ele percebido no exercício do cargo de prefeito, totalizando o valor de aproximadamente R$ 144.000,00.
Já o segundo processo, o de n° 202376300298, que trata sobre a contratação, frise-se e reforce-se, sem licitação, da Excellence Consultoria, Assessoria e Serviços Eireli, que tem como sócia Larissa Mamlak Quintela, filha da prefeita do de Capela/SE, Silvany, condenou Mário da Clínica pela prática de Ato de Improbidade Administrativa, além de multa civil equivalente a 3 vezes o salário por ele recebido no exercício do cargo de Prefeito, totalizando o valor de aproximadamente R$ 72.000,00.
Lógico que Mario recorreu das duas sentenças, mas elas foram posteriormente mantida integralmente pelo Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJ/SE), no caso do recurso de n° 202400712335.
E é lógico também que Mário deve tentar levar ‘com a barriga’ esse imbróglio em que se envolveu por pura incompetência, afinal, contratar sem licitação só em Dispensas Emergenciais que, como é mais do que óbvio, não se aplica na contratação de empresas de consultoria, né verdade?
Só que para além das condenações em si, resta o fato de que a população de Dores, que já não vem satisfeita com a gestão de Mário, passar a ter conhecimento, agora, de que a falta de qualidade da administração dele se une a uma total falta de respeito a forma como deve ser conduzida uma prefeitura.
Fazer contratação sem fazer licitação é uma afronta aos órgãos de controle, ao Judiciário e, principalmente, à população. E, nesses casos, a urna pune! A decisão é do eleitorado dorense. Sem mais!