Obras públicas: parte da solução para recuperação da economia

Sem favor nenhum, é preciso reconhecer que a atividade econômica, em tempos de pandemia, conta com bem poucas razões para ser referenciada positivamente, mas tem uma delas, em especial, que merece o reconhecimento pela sua importância em um momento tão delicado: a construção civil, cujas atividades, principalmente no setor público, não foram paralisadas e têm contribuído, e muito, para que a economia nacional não se acabe de forma meio que definitiva. Em Sergipe, mais de perto em Aracaju e em algumas das grandes cidades do interior, as obras públicas tocadas por empreiteiras vencedoras de licitações são um oásis em termos de empregabilidade e de geração de renda e impostos. E ainda que o Governo Federal faça “beicinho” em relação aos gastos públicos, insistindo na importante, mas, em tempos de crise aguda, esdrúxula severidade fiscal, fica vez mais claro que investimentos em infraestrutura, possíveis via obras públicas, podem minimizar a crise pós pandemia.

Muito bom

Que o presidente da Sergas, Valmor Barbosa, é um “trator” para trabalhar, disso ninguém duvida. Mas a execução, pela empresa, de obra que interligará fornecimento de gás natural nos bairros Atalaia, Farolândia e Jardins, em Aracaju, num investimento de R$ 399 mil, em plena pandemia, é prova cabal de que trabalho é o outro sobrenome de Valmor. Mandou bem demais!

A hora é agora!

Se ligue que o pagamento do IPVA 2020 com desconto em quitação em cota única, ou através de parcelamento, será encerrado na próxima quarta-feira, dia 15, não havendo prorrogação desse prazo, conforme informa a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ). Aproveite!

Cochilou, cachimbo cai…

“É imprescindível que, antes da desativação final dos campos, sejam envidados esforços da petroleira na identificação de um novo agente substituto para a exploração, mesmo tendo ciência de que já houve oferta pela empresa, sem sucesso”. A fala é do governador Belivaldo Chagas (PSD) e se refere a provável desativação da exploração de petróleo nos campos de Piranema e Piranema Sul, ambos no litoral sergipano.

Cochilou, cachimbo cai… II

Embora se reconheça a preocupação do governador, ela tem um quê de tardia e um outro quê de falta de traquejo político. É que o problema, para a economia sergipana, já se arrasta desde o ano passado. É aquela coisa de chorar o leite derramado, pois se a Petrobrás e o Governo Federal já sinalizavam com a desativação, o governo sergipano tinha que agir de bate pronto.

Cochilou, cachimbo cai… III

O que chama a atenção é que, instalada na Bacia Sergipe-Alagoas, a plataforma foi inaugurada em 2007 e tem capacidade de produção de até 30 mil barris por dia de óleo e estocagem de 300 mil barris. Mas esses números não seduzem nem a Petrobrás e nem o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Por isso mesmo que Belivaldo deveria ter sido mais ágil e mais articulado, né não?

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