Pesquisa IFP/JL Política 3: na disputa pelo Senado, Danielle Garcia aparece na frente e pode confirmar tendência para eleição de gênero

Em mais uma rodada de análises sobre os resultados da pesquisa IFP/JL Política, veiculada no último sábado, 9 – de responsabilidade exclusiva do Instituto França de Pesquisas – IFP -, com número de identificação 03772/2022 de registro no Tribunal Regional Eleitoral e que entrevistou 1.312 eleitores sergipanos entre os dias 4 e 7 de abril. Segundo o IFP, a pesquisa tem intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 2,7% –, AndersonsBlog vai se ater aos dados coletados, na modalidade estimulada, sobre a disputa pelo Senado em 22. Aos números:

Delegada Danielle Garcia – 25,58%

Eduardo Amorim – 16,37%

Jackson Barreto – 15,81%

Laércio Oliveira – 5,90%

Henry Clay Andrade – 1,59%

Coronel Rocha – 1,35%

Adelson Alves – 0,64%

NH/Branco/Nulo – 18,96%

Não sabe/Indeciso – 13,79%

Pelo que é possível extrair dessa consulta, o chamado recall terá papel decisivo na escolha do eleitorado. Senão, vejamos: Danielle Garcia foi candidata a prefeita de Aracaju em 20, chegou ao segundo turno e tem, assim, uma projeção muito clara na memória da população, embora isso se dê, por óbvio, em maior parte na capital e na Grande Aracaju. O segundo colocado, Eduardo Amorim, tem como trunfo justamente o mandato de senador que exerceu. E Jackson Barreto, como ex-governador, pontua bem justamente pela lembrança do eleitorado e por ter tanto tempo na vida pública, sem dúvida. Aos demais, como Laércio Oliveira, Henry Clay, Coronel Rocha (este o único bolsonarista efetivamente declarado) e Adelson Alves, restará lutar para que na pré-campanha e na campanha em si, seus nomes alcancem mais e mais sergipanos e sergipanas. Porém, na avaliação de AndersonsBlog, a vantagem de Danielle, para além do recall, pode recair sobre um fato: quem deixa o Senado ao final de 22 será Maria do Carmo, após três mandatos consecutivos por lá. Assim, é possível que o eleitorado entenda que, com a saída de uma mulher, caberá o espaço ser ocupado por uma outra mulher, o que ofereceria uma condição diferenciada na disputa pela vaga: a eleição pode ganhar características de uma escolha de gênero, onde o eleitor e a eleitora pesariam, além das qualidades individuais de cada candidatura, a necessidade da mulher sergipana manter uma representante no Senado. Sigamos!

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