Presença de Fábio Mitidieri em Frei Paulo, Itabaiana, Lagarto e Salgado por conta dos temporais que atingiram essas cidades demonstra que o interesse coletivo se sobrepõe à política partidária

Desde o último final de semana que diversas cidades sergipanas vêm enfrentando chuvas torrenciais com a precipitação muita acima da média esperada não apenas para dias, mas, em alguns casos, para até mais de um mês.

Diante disso, embora tenham ocorrido tentativas infelizes de transformar tragédia em ‘fatura’ política, uma coisa é fato: ao estar presente pessoalmente em diversas cidades para prestar solidariedade mas, acima de tudo, colocar a estrutura governamental a disposição da população, o governador Fábio Mitidieri (PSD) teve uma postura realmente digna de um governante não apenas pela disponibilidade demonstrada, mas também por não ter feito desse momento uma espécie de ‘circo midiático’ como se costuma muitas vezes ver, infelizmente, nessas horas.

Por exemplo, nesta quarta, 15, Fábio visitou quatro municípios: Frei Paulo, Itabaiana, Lagarto e Salgado. Dessas quatro, duas, Frei Paulo e Lagarto, são administradas por aliados políticos do governador e outras duas, Itabaiana e Salgado, têm como gestores opositores a Fábio.

E qual foi a diferença na forma de tratamento de Fábio para com os gestores de cada uma delas? Nenhuma, pois em todos esses municípios o foco foi na reconstrução das áreas mais afetadas, no apoio à população atingida e na parceria firmada entre governo e prefeituras para acelerar essas questões todas.

Pra ficar no exemplo das duas maiores cidades, Itabaiana e Lagarto, no Agreste Fábio foi recebido pelo prefeito Valmir de Francisquinho (PL) e toda a possível animosidade entre os dois, isso por conta de posições políticas antagônicas, caiu por terra.

O próprio Valmir destacou que ali, naquele encontro, estavam o prefeito da cidade e o governador do estado. E que isso se transformaria em ações concretas para aliviar o sofrimento das pessoas que foram mais atingidas.

Detalhe que, dentro da cidade de Itabaiana, os problemas foram menores, visto que há mais de uma década que os trabalhos de infraestrutura na cidade têm mostrado a que vieram, concentrando-se os problemas na zona rural, o que leva a crer que a postura da terceira gestão de Valmir, em parceria com a de Fábio no estado, devem avançar sobre os problemas infraestruturais nos povoados atingidos mais gravemente pelas chuvas.

Já em Lagarto, além de manter o posicionamento de apoio que levou as demais cidades, Mitidieri ouviu do prefeito Sérgio Reis, do seu mesmo PSD, um diagnóstico justo sobre o papel de um governador que, naquele mesmo momento, estava sendo muito bem desempenhado por Fábio. “Há décadas, eu não vejo um governador sair do seu gabinete para vir a uma cidade do interior no mesmo dia que está acontecendo essas chuvas. O povo de Lagarto lhe agradece, não só pela ajuda que o senhor vai dar ao município, mas pela presença e preocupação com a nossa gente. É desse tipo de governo que a gente precisa”, disse Sérgio.

Claro que nem todos os anos tivemos tragédias climáticas como as ocorridas nesse início de 25. Mas alguém tem como discordar dessa fala de Sérgio?

Aliás, o prefeito de Lagarto ainda foi pra cima de uma outra questão importante: as últimas obras de infraestrutura no município, especialmente aquelas feitas pela prefeitura, nos últimos 6 anos, realmente parecem que foram feitas de ‘açúcar’, bastando a chuva para desmanchá-las.

Eis um problema que Sérgio terá de encarar de frente e é claro que isso se torna mais e mais possível com o apoio do governador que, pra completar, viu de perto os problemas, né verdade?

Por fim, mas não menos importante, mencionar que a presença de Fábio nesses municípios foi de extrema importância para que a própria estrutura governamental esteja ciente de suas responsabilidades nessas parcerias com as prefeituras de Frei Paulo, Itabaiana, Lagarto e Salgado seria, com o perdão do trocadilho horrível, ‘chover no molhado’.

Mas que é sempre muito reconfortante ver que gestores, independente de posicionamentos político-eleitorais, se unem em momentos difíceis para buscar as necessárias soluções, isso é, sim! E, óbvio, isso só ocorreria, como de fato ocorreu, com o governador tomando a iniciativa. Por isso é preciso reconhecer: Fábio mandou bem demais!

E é por aí mesmo que tem que ser! Sem mais!

 

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