PROPRIÁ/DESO URGENTE – Ainda não há detalhamentos, mas já há indícios de que Valberto, prefeito da Propriá, pode ter pago até bandas e estrutura de festa com dinheiro da concessão da Deso

Todas as vezes que o leitor e a leitora virem este AnderSonsBlog insistindo demais num mesmo assunto, podem ter uma certeza absoluta: isso só acontece quando o interesse público está acima de todos os demais.

E é exatamente isso que está acontecendo com toda essa celeuma do repasse dos recursos da concessão da Deso para os municípios sergipanos.

Lógico que, na imensa maioria dos casos, prefeitos e prefeitas em fim de mandato estão sendo responsáveis e não estão cometendo loucuras e barbaridades somente porque a conta das prefeituras está abarrotada de grana.

Mas, em alguns casos, infelizmente, a coisa toda beira o surreal. É o caso, por exemplo, de Propriá. Por lá, antes que o prefeito eleito Luciano de Menininha (Progressistas) conseguisse emplacar na Justiça a liminar que está em curso e proíbe a gastança desenfreada e despropositada, a coisa toda já ‘fedeu’.

Senão, vejamos: sobre os pouco mais de R$ 12 milhões que couberam a cidade, até a quinta, 26, o prefeito Valberto (PSD) deu um ‘presente de grego’ pra população e pra futura gestão, autorizando a transferência de um total de R$ 4.165,210,10.

Ou seja: mais de um terço do valor dessa primeira parcela de 60% do dinheiro da Deso que coube a Propriá já foi pro ‘saco’!

E, nos bastidores da política propriaense, assim como também nos bastidores das empresas que fazem eventos festivos, já está selado o fato de que a gestão de Valberto teria pago, com esses recursos, bandas e estruturas de festa, isso referente da Festa de Bom Jesus dos Navegantes que aconteceu em janeiro de 24!

Deus queira que não, mas está cada vez mais claro que há desvio de finalidade na utilização dos recursos oriundos da concessão da Deso para os municípios.

E o pior é ver que, assim como em Propriá, nalgumas outras cidades, como Lagarto e Barra dos Coqueiros, o que se vê é o uso indiscriminado dessa grana toda por parte de prefeitos que ou perderam a reeleição ou não elegeram seus sucessores.

Percebe, leitor e leitora, como isso se trata de uma vingança torpe, baixa mesmo, e que acaba atingindo não os adversários políticos, mas sim a população como um todo, que desejaria ver esses recursos aplicados de maneira a melhorar a vida do povo?

Uma tristeza!

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1 Comentário

  • JOAO SILVA DOS SANTOS

    30 de dezembro de 2024 - 15:49

    Parabéns Anderson, você como sempre certeiro em seus comentários.

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