Quando não é pra dizer nada, quem se manifesta pode falar… merda! Mas é um direito inalienável se pronunciar e AnderSonsBlog vai falar sobre Mônica e André

Não, não me venham com obituários fantásticos e muitíssimo bem escritos! Nada diz respeito a dor de quem sofre e sente uma perda irreparável.

Mas essa porra chata e inexoravelmente incrível que é ‘tamborilar’, letra a letra, em teclados físicos ou imagináveis, acaba sendo uma profissão de ofício inevitável pros ‘bestas’ que ainda acreditam nisso!

E aqui, neste ‘bestíssimo’ AnderSonsBlog, saibam todos que essa fé nesse ‘besta’ ofício segue inabalável e inquebrantável!

Só que acontecem, de tempos em sempre, as tais das rupturas fodidamente reais! E, nessas ‘tretas’, as gentes em geral, teimosas e metidas a um ‘pescoço-durismo’ inútil, seguem o curso, também fodido, de exaltar as suas próprias vivências em relação aos que partiram. E tá tudo bem nisso!

Só que a dor para os que ficam se amplifica e o que se pretende amparo também se soma a dor da perda. E quanto mais se exalta quem morreu imediatamente após a morte, mais se faz sofrer a quem com a morte perdeu!

Por isso, mesmo dando a ‘cara a tapa’, a casa aqui bate a sua real: Mônica, 61, partiu e AnderSonsBlog só a conheceu pelos seus textos no Cinform, leitor que foi do semanário, assim como o foi duma ruma de gente genial que por lá passou e fez história – ainda que guarde mágoas profundas e financeiramente injustas por conta da reta final do veículo quando por lá esteve (e um dia este modesto site ainda há de revelar tudo). Ou seja: Mônica Dantas, à época, ou Mônica Pinto, depois, fez a parte dela, deu o seu melhor e honrou a profissão que professava.

E, no caso de André, que também nos deixou aos 61 anos, a casa aqui é ainda mais incisiva: assistindo André Barros na TV ou o ouvindo nas emissoras de rádio, antes de o conhecer pessoalmente, aquela potente voz indicava um gigante! E quando AnderSonsBlog o conheceu, a impressão se confirmou: o ‘baixinho’ era mesmo gigantesco! E olha que, pra não fugir da raia, nos tempos em que este profissional aqui esteve secretariando a Comunicação de grandes cidades sergipanas, no caso Itabaiana, Lagarto e Estância, André Barros nunca faturou e nem fechou parcerias nelas, mas também nunca deixou de abrir espaços. André era Phoda, com PH’s maiúsculos como os das antigas e fundamentalmente confiáveis PHarmácias, né assim?

Por tudo isso é que a casa aqui abraça emocional, espiritual e energeticamente o esposo e as duas filhas de Mônica e faz o mesmo com Christinne e as cinco filhas dela com André. E, sem pretender razão sobre nada disso tudo, dá uma modesta ideia: quem fez o bem, irradia o bem! E isso vale pra vida que vivemos, para as que viveremos e para todo o sempre, pelos séculos, pelos milênios e pelos tempos que ainda não somos capazes de contar!

Por fim, uma confissão: como foi difícil escrever o que você, leitor e leitora, leu até aqui! Muito difícil mesmo! Mas é assim mesmo que tem que ser…

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