Depois de uma verdadeira maratona de entrevistas desde o final da semana passada até esta terça, 22, o presidente estadual do União Brasil, André Moura, deixou uma impressão definitiva em quem lê a política sergipana de forma séria e equilibrada: ele está decididamente mais maduro, politicamente falando, e quem seguir usando a velha – e canalha, diga-se de passagem – tática de atacar por atacar, vai se dar mal nas Eleições 26!
‘Mas, pera lá, AnderSonsBlog, então André não vai aceitar críticas?’, questionaria o leitor e a leitora mais questionadores, com o perdão da redundância. E não, não se trata disso de jeito nenhum! A questão é mais profunda: quem optar por atacar André, que o faça, mas que deixe de lado algo fundamental pra todos nós, que é a família, ora pois!
Sim, porque no afã de desmerecer a candidatura de Yandra Moura, também do União, em 24, a campanha de Luiz Roberto (PDT), capitaneada pelo ex-prefeito Edvaldo Nogueira, também do PDT, partiu pra baixaria de atacar a família dela, cujo pai é… André! E, como se isso não fosse o bastante, o senador Alessandro Vieira (MDB), também pra atacar Yandra com vistas a gabaritar a candidatura de Danielle Garcia, também MDB, bateu em quem? Em André!
Assim, André deu as senhas para essa turma que, inclusive, compõe com Moura a base governista: bora falar, todos, sobre o que fizemos e sobre o que podemos fazer? Bora trabalhar pra manter a unidade governista em torno do governo de Fábio Mitidieri (PSD)? Bora deixar de mimimi de uns atacando os outros e bora fazer política em alto nível?
E tudo isso se deu porque uma pequena parcela do chamado ‘fogo amigo’ tentou colar em André um papel, digamos, contraditório pelo fato dele ter cumprimentado Edvaldo em um evento religioso na semana passada. Só que a resposta de André, justamente nessas entrevistas, foi demolidora: “Eu não sou inimigo de ninguém. Mas exijo respeito e repito: família é coisa sagrada!”.
Ou seja: André Moura não ‘passou pano’ nos desrespeitos sofridos pela sua família nas eleições passadas. Mas também não se assoberbará e nem ‘empinará o nariz’ por conta disso, estando aberto ao diálogo, desde que isso não o impeça de defender o que acredita, de manter sua linha de trabalho e, principalmente, de garantir que o debate não caia a um nível realmente ridículo e reprovável de se atacar familiares de quem quer que seja!
E tudo isso, conforme se depreende das falas de André em todas essas entrevistas, em respeito a unidade e sob a condução do governador Fábio Mitidieri, numa demonstração de fidelidade e honradez do próprio André em relação ao agrupamento político do qual ele mesmo faz parte.
Ou seja: se os demais aliados, mas especialmente Edvaldo Nogueira e Alessandro Vieira, se mirarem no exemplo de André Moura, a união da base política de Fábio terá chances de vingar. Agora, se continuarem com as porradas arquitetadas pelo chamado ‘marketing do mal’, aí ninguém poderá culpar André, pois ele terá avisado, né verdade?
Enfim, o recado tá dado e a postura equilibrada de André Moura demonstra uma maturidade política que, vamos e convenhamos, realmente precisa deixar de ser exceção e virar regra na política sergipana, em geral, e no agrupamento governista, em particular. É isso!
P.S.: AnderSonsBlog acompanhou a maior parte dos cortes das entrevistas de André Moura. Mas na terça, 22, teve a oportunidade de conferir quase a totalidade da entrevista dele a Jailton Santana, na Rio FM. E que show de condução de Jailton, viu? Muito massa mesmo!