Na foto, o senador Rogério Carvalho (PT) é ladeado por três cânones do jornalismo sergipano: André Barros, Diógenes Brayner e Gilvan Manoel. Claro que tinha mais gente muito boa do jornalismo presente no almoço de fim de ano e de balanço do senador, realizado nesta sexta, 15.
Mas AnderSonsBlog vai aproveitar para se fixar no número três para efeito de análise e de recortes sobre o que foi discutido, perguntado, repisado, provocado e, finalmente, respondido e esclarecido no evento – aliás, que esse evento de Rogério tenha sido o primeiro de uma série, viu senhores e senhoras da política sergipana?
O mote da assessoria de Rogério foi o fato dele já ter liberado para Sergipe, ao longo dessa primeira metade de seu mandato, mais de R$ 1 bilhão. E com a aprovação da Reforma Tributária pela Câmara Federal, uma emenda de Rogério liberará mais R$ 500 milhões para nosso estado e nossos municípios, dinheiro esse que estava retido desde a pandemia e que, ao ser liberado, cairá diretamente na conta das gestões para ser utilizado na Saúde. Uma dádiva!
Mas ao se tocar desses valores, AnderSonsBlog lembrou que, ao final de seu último mandato, lá em 18, o ex-deputado federal André Moura anunciou um montante de repasses de R$ 1 bi. Aí a casa aqui aproveita para lembrar que não se trata do espectro ideológico com o qual se identifica, se trata do trabalho que se faz! Simples!
Mas tem mais uma coisa: AnderSonsBlog é meio que cismado com esse negócio dos parlamentares apenas ‘emendarem’. As emendas são importantes, mas é essencial, no parlamento, ‘parlar’ e legislar, né gentes? E aqui vamos de um outro bom exemplo genuinamente sergipano: o saudoso Marcelo Déda que, enquanto deputado federal, foi líder da oposição ao então governo de FHC e se destacou nacionalmente. Ou seja: Rogério está no patamar ‘emendador’ de um André e no patamar ‘legislador’ de um Déda. E isso é muita coisa e é muito bom também!
Pois bem: e aqui finalmente chegamos aos três recortes que este site intenciona fazer sobre o almoço de Rogério. Primeiro o papel central do senador sergipano na PEC da Transição, gestada no final de 22 e cujo epicentro de suas discussões foi a casa de Rogério Carvalho em Brasília. Veja, leitor e leitora, é possível assegurar que este ano de 23 nem terminaria, do ponto de vista da administração pública, se essa PEC não tivesse sido bem elaborada e depois aprovada, com empenho máximo de Rogério, inclusive. Isso é um fato e isso coloca um parlamentar sergipano no centro das decisões de interesse nacional, viu?
O segundo recorte: Rogério atualmente preside a comissão que analisa as subvenções de ICMS pro grande empresariado brasileiro. O próprio senador destacou que não se trata de ser contra a atividade privada, mas de fazer com que quem tem mais não passe a ter mais ainda por conta de benefícios que podem muito bem ser melhor direcionados, beleza? Com isso em pauta e em discussão, até o final do ano essa comissão presidida por Rogério Carvalho pode garantir uma arrecadação mais qualificada e maior para o governo sem que se aumente impostos, ora pois! Né massa isso?
E, por fim, e já se tratando de um destaque para o ano da graça de 24, Rogério foi o escolhido pelo seu partido para compor a CPI da Braskem, que vai investigar a fundo a tragédia ambiental que está em curso na querida Maceió, capital do querido estado de Alagoas. Olha, depois de ser o sergipano de atuação mais brilhante na CPI da Covid, Rogério tem sido sondado até mesmo para ser relator da CPI da Braskem. Novamente é Sergipe no centro das atenções nacionais por conta da qualidade parlamentar daqui emanada!
É lógico que muita gente torce o bico pro senador por conta de suas próprias condições ideológicas e/ou políticas. Rogério é um competidor de peso e isso incomoda adversários, por óbvio.
Mas também se trata de uma desonestidade intelectual não reconhecer o que ele tem feito por Sergipe e pelo Brasil. E AnderSonsBlog aproveita esses três momentos de Rogério Carvalho em Brasília, sempre com o senador na centralidade de decisões importantes, pra lembrar que se pode atacar o adversário Rogério, mas desqualificar ou menosprezar o que ele tem feito enquanto representante do povo sergipano acaba por se tornar um ataque ao próprio povo sergipano.
Ou seja: discorde-se de Rogério, isso é do jogo. Mas dizer que ele não faz a parte que lhe cabe em Brasília, aí já é sacanagem mesmo, né? E tenhamos dito!