Observar que um agente público tem visão é um elogio e tanto! Mas, sem trocadilhos, quando essa visão se mescla a sensibilidade e empatia e acaba fazendo a diferença na vida de quem precisa justamente da visão para se desenvolver plenamente, aí a coisa é ainda mais incrível!
E foi isso o que Aracaju viveu na última quinta, 22, no auditório do TJ/SE, quando a secretaria de Educação de Aracaju, a partir da política educacional da gestão de Emília Corrêa (PL) e em parceria com o Projeto Visão Solidária, da Sociedade Norte-Nordeste de Oftalmologia, realizou a entrega de óculos para 37 alunos da rede municipal de ensino.
À frente dessa ação mais do que solidária, a secretária da pasta, Edna Amorim, resumiu muito bem o que isso possibilita na vida dessas crianças. “É um momento importante a entrega desses óculos para as crianças das nossas unidades escolares. O primeiro momento foi no Congresso de Oftalmologia, em março, e, hoje, as crianças recebem. Importante lembrar que as crianças que não enxergam bem, não conseguem aprender bem”.
O processo, como um todo, passou pelas necessárias etapas, conforme observa o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Allan Luz. “Nós conseguimos fazer, com a ajuda da secretaria, a triagem dessas crianças, que foram levadas ao Congresso de Oftalmologia, no Centro de Convenções. Fizemos o atendimento completo e, desse atendimento, vimos que várias crianças precisavam de óculos para voltar às suas atividades, para terem um desempenho escolar melhor e uma atividade social comum. E, hoje, chegamos ao nosso ponto alto, que é a entrega dos óculos para essas crianças que tanto precisam”.
E o que é que se pode tirar de ensinamento de ações desse porte, leitor e leitora? Simples: que não se trata apenas de responsabilidade institucional, firmamento de parcerias, capacidade técnica de gestão e outras coisas que são absolutamente imprescindíveis na gestão pública. Se trata também de ter sensibilidade e empatia para com a vida dessas crianças.
Imagine, leitor e leitora, os esforços contínuos para tentar entender o conteúdo apresentado em sala de aula e, por conta de não se ter uma visão totalmente saudável, a decepção de não conseguir absorver o aprendizado a contento? Pois é! E aí é que entra, para além das qualidades necessárias num agente público, a capacidade de Edna Amorim de entregar esse tipo de ação que, para o resto da vida dessas crianças, será decisivo no sentido delas se inserirem normalmente na vida educacional. Simplesmente fantástico!
Por sim, as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) cujos alunos foram contemplados foram as seguintes: Diomedes Santos Silva (06 alunos), Sabino Ribeiro (02 alunos), Professora Maria Thétis Nunes (06 alunos), Presidente Vargas (01 aluno), Agapé (05 alunos), Oviêdo Teixeira (02 alunos), Letícia Soares (02 alunos), Olavo Bilac (07 alunos) e Laonte Gama (06 alunos).
Massa demais mesmo! E que venham mais ações inclusivas como essa, né assim, Edna Amorim?