Nesta semana, o prefeito de Lagarto, Sérgio Reis (PSD), deu entrevista e reafirmou: Ibrain de Valmir (PV) é seu candidato a deputado estadual e não há o que tergiversar sobre esse assunto.

Lógico que opositores ao prefeito tentaram diminuir a fala assertiva e firme de Sérgio. Mas isso era o que havia de se esperar de uma oposição que, quando esteve no mesmo papel, de comando da cidade, simplesmente traiu o agrupamento de Ibrain, comandado pelo saudoso Valmir Monteiro, e ignorou solenemente o fato de que Ibrain já era deputado estadual e que merecia total apoio.

Num primeiro momento até pareceu que, nesse caso, essa turma que estava no poder estaria se fortalecendo com isso. Mas aí veio as Eleições 24 e a derrota fez morada no grupo de quem havia traído e, pelo andar dos acontecimentos, essa ‘pancada’ eleitoral de 24 pode, sim, se repetir em 26. E aí, leitor e leitora, as eleições do ano que vem podem ser uma antecipação do que virá a ser a próxima disputa municipal nas Eleições 28.

É que o eleitor e a eleitora costumam não perdoar quem chega ao poder e, lá estando, simplesmente ‘esquece’, pra não dizer outra coisa, quem ajudou nessa escalada rumo ao topo. É como se, ao escalar uma montanha, quem chega ao ponto mais alto passasse a desconsiderar a importância da corda ao longo do trajeto.

E AnderSonsBlog levanta essa questão a partir de Lagarto para chegar até a querida cidade de Estância. Nela, de forma até deselegante e até mesmo calhorda, algumas – pouquíssimas, é verdade – figuras da política local andam tentar diminuir o papel do ex-prefeito Gilson Andrade (PSD). Lógico que se trata de política e, por isso mesmo, não se deve tomar certas declarações como ‘verdades absolutas’, pois, na verdade, podem ser apenas projeções de interesses pessoais em detrimento da manutenção da força e união de um agrupamento.

Ainda assim, vale registrar: o prefeito de Estância, André Graça, também do PSD, é cabra de palavra e sabe que para buscar o merecido espaço do município na Alese no ano que vem será preciso união do agrupamento e um nome que tenha sido testado e aprovado nas urnas – até porque, como se sabe, nenhuma administração municipal pode prescindir da força que emerge da Alese, em especial com as emendas impositivas que, por sua vez, garantem recursos essenciais para projetos e ações transformadoras, né verdade?

E como desde sempre o nome de André está ligado ao de Gilson Andrade, em especial após as duas últimas gestões estancianas, a cargo de Gilson, que foram a base para que a vitória do próprio André pudesse ser construída nas Eleições 24, o eleitor e a eleitora de Estância têm que saber separar o ‘joio do trigo’ quando essas declarações deseducadas e – pasmem todos! – até preconceituosas são feitas. É que elas, repita-se, não dizem respeito ao todo, mas a interesses apenas pessoais e, por que não dizer, mesquinhos mesmo. Simples assim!

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