Tempos fáceis, pessoas frágeis! Tempos difíceis, pessoas fortes! Essa máxima se aplica a Talysson, prefeito de Areia Branca, sobre a retirada, pelo DNIT, do comércio popular das margens da BR 235

Embora a máxima das frases iniciais no título acima seja uma verdade muito bem fundamentada, claro que cabe a observação de que nada, mas absolutamente nada nessa vida e nesse ‘mundão de Deus’ pode ser resumido de maneira tão pragmática.

Mas pra isso é que temos as referências culturais e históricas a garantir a veracidade da afirmação dita lá em cima.

E, assim, lá vamos nós: quem é que, indo ou vindo no tráfego sempre intenso da BR 235 em Sergipe, nunca parou nas margens dessa rodovia federal pra comprar jaca, milho, água de coco, água mineral, amendoim ou ainda pra fazer uma feira de frutas frescas e deliciosas no trecho dela que atravessa o município de Areia Branca?

E mais um detalhe: quem é que, parando ou não, não ficou de ‘paquera’ com mesas, cadeiras, tábuas de carne e muitos outros artefatos talhados em madeira de jaqueira expostos e negociáveis nesse mesmo trecho areia-branquense da 235?

Pois é! E ao menos que você, leitor e leitora, jamais tenha trafegado pelo trecho sergipano da BR 235 em sua vida, é impossível passar nesses pouco mais de 3 km da rodovia federal e não ter, na menor das hipóteses, ao menos lançado um olhar manso e enamorado pra tantas coisas deliciosas e belas expostas ali mesmo e a uma mera parada para tudo isso estar às suas mãos – e aos seus bolsos, lógico!

Só que, por uma decisão técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), todos os ambulantes que atuam na BR 235, quando esta cruza Areia Branca, terão que deixar seus quiosques para ‘evitar riscos para os mesmos e para o tráfego em geral’, que é como pode ser resumida resolução do DNIT recentemente vinda à tona.

E no ‘colo’ de quem que caiu essa decisão do órgão federal que, em última análise, impacta na vida de famílias e mais famílias de Areia Branca? Lógico que no do novo prefeito da cidade, Talysson de Valmir (PL).

E mesmo com as tais fake news querendo, mentirosamente, atribuir a Talysson essa decisão do DNIT, a verdade se impôs rapidamente, pois o próprio  DNIT informou ao atual gestor que essa questão já vinha sendo alertada há anos!

Ou seja: em tempos fáceis, o ex-prefeito Alan de Agripino (PSD), com entrada de royalties e que tais, simplesmente ignorou por 8 anos essa importante demanda, visto que o DNIT, historicamente, condena comércios à beira das rodovias federais. Ou seja, tempos fáceis forjam pessoas – e lideranças, claro! – frágeis.

Agora, com a ‘bomba chiando’ em seu colo com apenas 20 dias de gestão, Talysson foi pra cima, se reuniu com o DNIT em Sergipe, acompanhado dos diretamente interessados no assunto, os comerciantes, com vereadores e com seu irmão, o deputado federal Ícaro de Valmir, também do PL.

E a solução não será fácil, visto que o DNIT, cheio de razão pela displicência da gestão anterior quanto ao assunto, está bem inflexível e quer porque quer manter a proibição. Assim, Talysson buscará soluções alternativas, já tendo falado inclusive na criação de um espaço específico para acolher os vendedores e as vendedoras, além de focar ainda mais em uma de suas promessas de campanha: a atração de empresas para a geração de emprego e renda para o povo areia-branquense.

Assim, como se vê, em tempos difíceis se forjam pessoas – e lideranças, por óbvio! – fortes. Tendo disposição e coragem para enfrentar esse e os demais problemas que surgirem, Talysson pode se tornar, tranquilamente, no maior prefeito de Areia Branca em toda a sua história. E é isso o que a população areia-branquense deseja, precisa e merece! Sem mais!

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2 Comentários

  • Geraldo Majella

    24 de janeiro de 2025 - 15:06

    Tudo isso acontece naquele país que ao mesmo tempo permite pedintes nos semáforos andando pra lá e pra cá entre os carros. Nada é feito.
    By the way: que tal o DNIT cuidar melhor de nossas rodovias?
    A pavimentação é ruim, a sinalização também.
    Se fosse dado ao povo a chance de avaliar o DNIT será que essa avaliação seria boa?
    Duvido muito!

  • Erilio dos santos cruz

    24 de janeiro de 2025 - 20:55

    totalmente correto porque o denite não resolve o problema dos pedintes nas sinaleiras da cidade que é gravíssimo

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