Olha, leitor e leitora, o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), que está em Brasília discutindo as próximas eleições, está na famosa encruzilhada. Mas, convenhamos, não deixa de ser uma boa encruzilhada. Acompanhe o raciocínio: se Valmir se encontra com o presidente Jair Bolsonaro, recentemente filiado ao mesmo PL, seus adversários o classificarão de fascista, bolsonarista, negacionista e outros “istas”. Se Valmir não se encontra com Bolsonaro, esses mesmos adversários o classificarão de fraco, de sem prestígio, de faroleiro e outros adjetivos negativos. Mas, de uma forma ou de outra, é ele, Valmir, que está na crista da onda política nesta semana e assim deve seguir por um bom tempo durante o processo pré-eleitoral. Acontece que, em Brasília, o ex-prefeito itabaianense tem sido recebido com toda atenção e cuidado pela cúpula do seu partido. Nas fotos acima, de uma reunião ocorrida na tarde da quarta, 2, Valdemar Costa Neto, presidente do PL; Magno Malta, ex-senador capixaba; Netinho, cantor e figura em ascensão na política baiana; e outras lideranças coroadas do PL no Congresso Nacional recebem Valmir e tentam, no momento sem forçar a barra, convencê-lo a encarar a disputa pelo governo de Sergipe. O presidente da Câmara de Itabaiana, Marcos Oliveira (DEM), que acompanha seu líder político em Brasília, confidenciou a AndersonsBlog que Valmir tem mais ouvido do que falado. E este mesmo AndersonsBlog, que até evita se imiscuir em assuntos itabaianenses e que digam respeito diretamente a Valmir por ter sido, por três vezes, em três diferentes momentos, o responsável pela Comunicação nas duas gestões de Valmir, e por ser admirador confesso da cidade e do próprio pela força de trabalho que ambos demonstram, se pega aqui a pensar: todo mundo quer saber o que Valmir vai decidir em termos de candidatura e de parcerias eleitorais para este 22. Mas alguém, de maneira despretensiosa e desapegada, quer mesmo saber o que Valmir pensa? Quais as motivações dele para tomar esta ou aquela decisão que ele vier a tomar? Como bom itabaianense – e, assim sendo, como um negociador nato – Valmir de Francisquinho já disse e repetiu: só vai entrar na eleição disputando um cargo que possa lhe garantir a vitória. Ora bolas, se é assim, talvez a decisão que ele tomar seja menos importante do que as razões que o levarem a decidir. E é nisso o que se fundamenta essa postagem: será que ficar ou não com Bolsonaro, ficar ou não com o PT ou ainda ficar ou não na base governista é o que mais importa? Ou seriam as possibilidades de, primeiro, vencer a eleição e, segundo, fazer um mandato a altura da confiança dos que lhe depositarem o voto que deveria motivar a curiosidade popular e do meio político sobre a escolha de Valmir de Francisquinho? Sigamos…
3 Comentários
Aderaldo Prata
Quem com porcos se mistura, farelo come. Verdade cristalina. Pelo histórico dele, será dispensável alianças desse tipo. Aguardemos.
Tania santana
Sair candidato apoiando por um homem honesto como o presidente Bolsonaro é uma questão de orgulho para um político de um estado movido por políticos corruptos. Essa quadrilha que atua há décadas no estado de Sergipe precisa ser varrida. Esquerda de vagabundos viciados no dinheiro público. Espero que o povo sergipano de bem se levante e mude o cenário político corrupto desse estado. Espero Valmir que você acompanhe homens de bem e não ser vice e se juntar com um ladrão que roubou o dinheiro da saúde entre outras corrupção a mais.
Chu chu mania
A vitória de Valmir será a vitória do povo sergipano.a escolha dele será acatada pelos amigos e eleitores ,isso ele pode ter certeza