O empresário Sales, figura muito querida em Sergipe no ramo empresarial pela sua seriedade, pelo seu bom humor e pela sua disposição de cuidar bem de seus clientes no conhecidíssimo Hiper Sales, do setor de material de construção, fez um áudio dirigido diretamente ao presidente da Aseopp, o empresário Luciano Barreto, mas que foi espalhado em diversos grupos de zap-zap.
O tom é o melhor possível: Sales mostra, na verdade, que realmente é amigo de Luciano Barreto, reconhece a importância do empresário no mercado e na sociedade sergipana, mas, como todo bom e verdadeiro amigo, diz umas verdade insofismáveis ao analisar a situação das Associações Pró-Construção em Sergipe.
“Essas cooperativas, esses cooperados, são desembargadores, juízes, promotores, professores, comerciantes, enfim, toda a sociedade, não só de Aracaju, mas como de Sergipe, está dentro dessas cooperativas”, inicia Sales, reforçando o caráter impopular dos ataques da Aseopp ao modelo associativo de construção.
Em seguida, dirigindo-se diretamente a Luciano, Sales não tem papas na língua. “O que eu vejo aí na rua, no burburinho, é que está todo mundo com mágoa sua, chateadíssimo porque você vem dizendo, vem falando que aquilo, que isso está irregular, que isso tá não sei o quê. Eu acho que tá pegando muito mal para sua pessoa. Vá por mim! Eu vou almoçar aqui, ali e vejo o pessoal falando muito mal de você”, avalia Sales, de forma direta e reta, sem tergiversar, sem alisar.
Mas é importante destacar ainda que Sales faz um belo reconhecimento sobre o papel de Luciano Barreto nessa mesma sociedade que o critica por uma atitude efetivamente isolada, que é a de atacar as associações, criminalizando-as e até demonizando-as. Veja o que Sales diz: “você fez aquele Instituto Luciano Barreto Junior, que é a coisa mais linda do mundo para a sociedade, mas de outro lado você está se queimando pesadíssimo, mas não é pouco não, viu?”.
E Sales prossegue explicitando as razões de seu alerta à Luciano. “Está todo mundo chateado porque quantos edifícios já se levantou em Aracaju com cooperativas? E você o tempo todo na televisão, no rádio, não para de recorrer, de entrar na Justiça. E isso tá pegando mal demais para sua pessoa”.
E, para finalizar, Sales dá um alerta fundamental: “lembre que tem o carma e o carma tem um retorno. Não tenho nada contra você, gosto muito de você e de sua família toda. Mas tá pegando muito mal e isso é minha opinião e o que está rolando na sociedade toda, sobre isso que você está fazendo contra esse pessoal das cooperativas. Tá muito chato e essa é a minha opinião”.
Simples, direto, bem da forma que todos os que conhecem Sales sabem como ele se porta em seu dia a dia. Mas o que mais tocou este AnderSonsBlog foi a sinceridade de Sales. Ora, ora, muita gente quereria dizer o que Sales disse a Luciano.
Mas só mesmo um amigo teria coragem de dizer coisas que contrariam o entendimento de alguém, ainda que esse alguém esteja contrariando o entendimento de milhares de pessoas que estão, em última instância, exercendo seu livre direito de escolha (comfira a íntegra do áudio logo abaixo).
Em alguns momentos, desde que assumiu a bandeira de defesa dos associados nas desproporcionais ações da Aseopp contra as Associações Pró-Construção, este AnderSonsBlog chegou a sentir como se estivesse pregando no deserto, apesar de não abrir mão do entendimento da justeza dessa causa.
Depois, com o jornalista Cláudio Nunes também encampando essa bandeira, a casa aqui se encheu de felicidade, pois viu que não estava sozinho em defesa do livre arbítrio de cada pessoa.
E agora, com alguém da responsabilidade empresarial de um Sales se manifestando, AnderSonsBlog tem a mais absoluta certeza de que está no lado certo da história. E só resta torcer para que Luciano Barreto e a Aseopp reavaliem seus posicionamentos e retomem bandeiras realmente certas, como é o caso da campanha pelo Melhor Preço nas obras públicas, por exemplo, abandonando essa perseguição desnecessária contra as Associações Pró-Construção que, após esse imbróglio todo, não param mais de ganhar a simpatia e a atenção da sociedade sergipana pelo mais absoluto merecimento, diga-se de passagem. Sigamos!