Há muita especulação acerca do fato concreto que foi o pedido de afastamento por 180 dias do prefeito de Canindé, Weldo Mariano (PT).
E a mais forte delas é de que o prefeito agiu assim numa manobra para evitar a instalação de CPI na Câmara que poderia cassar definitivamente o seu mandato, que vai até 31 de dezembro de 24, com a possibilidade dele se candidatar a reeleição.
Mas como se trata de especulação, deixemos de canto um instante essa possibilidade e passemos às consequências dessa atitude de Weldo.
Bem, imediatamente assume o vice, Pank (Solidariedade). E o vice, como dito e havido, já estava rompido politicamente com o titular.
Se é assim, dificilmente Pank passará pano pra situação em que encontrar a prefeitura.
E se problemas existirem, seguramente o vice os trará à tona.
Em outra frente, os vereadores que vinham propondo a instalação de uma CPI também não terão a mínima razão para recuarem.
E se assim o fizerem, aí estarão passando o recibo de que, realmente, houve um acodão para salvar a pele de Weldo.
E por fim, mas não menos importante, o Ministério Público Estadual, diante de tantas denúncias que já recebeu sobre a gestão canindeense, deve agora contar com total apoio nas investigações justamente da parte do prefeito em exercício, Pank, sob pena de, em caso contrário, também dar na cara que se trataria de mesmo de um acordão espúrio pra salvar o atual mandatário.
Enfim, o que resta claro dessa decisão de Weldo Mariano de se afastar da prefeitura de Canindé é que o prefeito cansou, entregou os pontos e, agora, vai tentar é minimizar o tamanho do estrago jurídico e político em sua vida a partir dos problemas administrativos de sua gestão. Simples assim!
1 Comentário
Paulo Victor
Obg pelo seu trabalho Anderson. Sempre nos informando . De forma clara e sincera.