O deputado federal Laércio Oliveira (Progressista) é um cabra resiliente. Lá atrás, diante de sua postura proativa na defesa do pleno emprego, foi tachado de “contra os trabalhadores” por sindicatos extremistas. Daí sobreveio a pandemia e, com ela, as provas de que a modernização das leis trabalhistas foram essenciais para a manutenção e até a ampliação dos empregos em Sergipe e em todo o Brasil. E a resiliência de Laércio aos ataques sofridos também se mostrou presente: foi reeleito deputado federal em 18. Neste ano da graça de 22, diante de seu justificado intuito de buscar vaga no Senado, Laércio passou a ser alvo de críticas ferinas, na tentativa de desestabilizar esse seu intuito. Laércio segue resistente e firme, devendo confirmar sua pré-candidatura ao Senado nos próximos dias. Mas há uma outra disputa em que Laércio, pela sua postura e firmeza, também deve demonstrar sua capacidade de resistir aos ataques, dos mais nobres ao mais baixos. É que a sanha de conseguir substitui-lo na presidência da Fecomércio é grande. Tanto isso é verdade que depois que se tornou pública a informação que a instituição possui R$ 120 milhões no cofre, houve cisão e formou-se uma chapa de oposição contra Laércio e seu candidato à presidência, Marcos Andrade. A imprensa foi canal de uma campanha agressiva e ofensiva contra Laércio, a Fecomércio e toda a classe empresarial representada na casa. Andersons Blog, que acompanhou à distância toda a movimentação, chega a uma conclusão básica: a questão não é ter o Sesc e o Senac para trabalhar, é ter o comando do dinheiro em questão! Caberá a Laércio Oliveira, mais uma vez, demostrar sua reconhecida resiliência e, a um só tempo, seguir tocando sua atuação política sem permitir que uma instituição tão importante quanto a Fecomércio se torne alvo fácil de quem pensa em comandá-la apenas pelos cifrões que ela, genuinamente, a base de muito trabalho e dedicação, representa. Sigamos!