Essa tecla já foi batida aqui em AnderSonsBlog diversas vezes, mas vale sempre repetir: não se trata de gostar ou não de quem quer que seja na política, mas sim de analisar o resultado efetivo do trabalho realizado.
Essa máxima cai como uma luva ao se analisar o que o presidente estadual do União Brasil e secretário de Governo do Rio de Janeiro, André Moura, representa na atualidade para o Rio e, por que não dizer, pra Sergipe também.
Senão, vejamos: diante de uma crise política interna real, com o até então secretário de Transportes e Mobilidade Urbana do Rio, Washington Reis, sendo exonerado pelo governador em exercício, Rodrigo Bacellar, também do União, por ter acompanhado o prefeito do Rio, Eduardo Paes (MDB), em eventos públicos, quem foi chamado pra ocupar interinamente essa pasta? Ora, André Moura!
E o porquê da crise? Simples: Paes já é declaradamente pré-candidato a governador do Rio e deve enfrentar nas urnas justamente Bacellar, que deve assumir definitivamente o governo em abril do ano que vem quando o governador Cláudio Castro (PL), atualmente em viagem a Portugal, renunciar ao cargo para concorrer ao Senado. E Bacellar irá tentar a reeleição nas Eleições 26.
Aí ocorre o seguinte: a interinidade em uma pasta é algo passageiro, lógico. Mas só se coloca nessa situação gente que goze de plena confiança de quem está no comando, caso de Castro em relação a André.
E também temos que analisar que não existe vácuo nem na política e nem na administração pública, pois não pode haver a tal da solução de continuidade nos serviços públicos, em especial numa pasta da importância da de Transportes em um estado do porte do Rio de Janeiro.
Assim, André Moura assume a interinidade, dobra a sua carga horária, acumulando as duas funções e estanca a crise política, dando prosseguimento à gestão normalmente até que o governador Cládio Castro retorne e defina o nome que assumirá a pasta na titularidade.
O nome disso? Confiança! Ah, e tem mais um detalhezinho: a interinidade no comando de duas importantes pastas, Governo e Transportes, não significa que André terá dois salários de jeito nenhum! Ou seja: trabalhará dobrado, mas receberá o mesmo valor, ora pois! O nome disso? Confiança recíproca! É isso! E o Rio de Janeiro segue tendo em André o chamado ‘ponta firme’, que está a disposição pra trabalhar mais e mais! Tá que tá danado o cabra sergipano em terras cariocas, né não?