ESPECIAL PED DO PT – Candidaturas legítimas de Carol Rejane e Cássio Murilo a presidência estadual do PT são bem diferentes. E, diga-se, a dela é bem mais legal do que a dele! Pega a visão

Já sabendo que vai ‘apanhar’ novamente, posto que isso já aconteceu na primeira postagem feita por AnderSonsBlog dessa série ESPECIAL PED DO PT, a casa aqui ‘dá a cara a tapa’ e reafirma: o PT é o partido mais democrático do Brasil e cabô! Sim, pois só mesmo ele faz uma eleição interna pra diretórios municipais, estaduais e nacional, numa votação direta que acontece no próximo domingo, 6.

Dito isso, vamos a análise das outras duas candidaturas à presidência estadual do PT em Sergipe, já que já analisamos por aqui a candidatura de Rogério Carvalho à presidência da agremiação (leia AQUI).

E juntamos nessa análise as candidaturas de Carol Rejane e de Cássio Murilo por entendermos que as duas, absolutamente legítimas, diferem radicalmente na condução posta ao longo desse processo eleitoral.

Carol Rejane é a mais a esquerda dentre todos os concorrentes. Como proposta fundamental, Carol entende que o PT deve ser ‘esquerdizado’ ao máximo, como forma de confrontar os desafios enfrentados pelo partido num plano geral. E embora seja evidente que as dificuldades para tal intento são reais, uma coisa não se pode negar: Carol, cuja candidatura está ligada à uma figura do porte da Professora Ana Lúcia, que é uma referência real em termos de posicionamento político, vem da base sindical, que é importante na constituição do petismo. E, por isso mesmo, não se pode negar o sonho socialista nem dela e nem de ninguém.

Mas tem um ‘detalhe’: para defender suas opiniões e posições, Carol Rejane não sai dando ‘tiros a esmo’, como diria o poeta. Portanto, a candidatura dela não ataca nem o partido e nem nenhuma figura de dentro dele. Isso é propositividade e isso é muito bom!

Já a candidatura de Cássio Murilo, umbilicalmente ligada a Márcio Macedo, ministro do governo Lula e ex-deputado federal, parece caminhar numa direção oposta, pois para defender o que acredita, Cássio ataca, dia sim e dia também, a candidatura de Rogério. Parece ser essa a única pauta dele e isso não é nada bom!

Explica-se: o Processo Democrático Eleitoral (PED) do PT é, sim, disputa por comando partidário. Sem problema algum! Mas quando as eleições passarem, ganhe quem ganhar, a lógica reza que todos os candidatos e suas respectivas correntes têm que aceitar o resultado e marcharem juntos para que o partido se fortaleça. Essa é a lógica, combinado?

Só que os ataques de Cássio a Rogério passam ao largo do bom senso e se tornam agressivos. E embora conheça Cássio Murilo e o respeite pela sua inteligência, a casa aqui não se furtará de fazer um comparativo até esdruxulo: a postura de Cássio nessas eleições se assemelha ao que o pessoal da esquerda e do centro identifica nas posturas de gente da extrema direita, valendo tudo pra atacar e tentar vencer uma eleição.

Explica-se novamente: com tanta agressividade, embora saiba que Cássio não o é, mas a campanha dele tem todo um jeitão ‘bolsonarista’ de ser. Porrada, pedrada e pancada sem dó em quem ele deve entender como seu maior adversário, justamente Rogério Carvalho.

E, nesse caso, até uma das bandeiras de Cássio, que é o combate a ‘mandatização’ do PT (seja lá o que isso for), cai por terra diante de tantos e desproporcionais ataques, sendo essa coisa do ‘mandato’ uma indireta mais do que direta pra cima de Rogério.

Só que isso não se sustenta, minhas gentes! Quer ver só: numa década eleitoral compreendida entre 14 e 24, Márcio Macedo, mentor de Cássio, foi candidato em 14 a deputado federal, em 18, novamente a deputado, e em 20 a prefeito de Aracaju. Nesse mesmo período, Rogério foi candidato em 14 a senador, repetiu a dose, mas dessa vez se elegendo, em 18, e a governador em 22. Ou seja: buscar mandato eletivo é legítimo e Rogério e Márcio foram candidatos o mesmo número de vezes nesse período analisado.

E tem mais uma coisa: nos primeiros quatro anos do atual mandato de Rogério, com o PT fora do governo federal, a maior parte das correntes petistas participou do mandato dele. Inclusive a CNB, corrente da qual Cássio faz parte, ocupou seu espaço. E inclusive também o próprio Cássio ocupou uma assessoria durante um período no mandato de… Rogério Carvalho!

E agora como assim que o mandato não importa? É ou não é um ‘vale tudo’ eleitoral que não condiz com a realidade essa ruma de ataques de Cássio pra cima de Rogério? E tem mais coisas que a gente vai colocar em futuras postagens desse ESPECIAL PED DO PT antes das eleições do próximo domingo.

Até mesmo porque, doa a quem doer e reclame quem quiser, AnderSonsBlog dá destaque às eleições internas do PT porque, refrise-se: o PT é o partido mais democrático do Brasil e cabô! Por isso que analisar essas eleições específicas é importante e é necessário! É por aí!

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