Aseopp, quando ataca Associações Pró-Construção, só vê o próprio umbigo! Sim, porque o que é bom para os associados é ruim para as construtoras, ora pois!

Como este AnderSonsBlog “comprou” essa briga a favor do livre mercado quando o assunto são os ataques – absolutamente desproporcionais – da Aseopp contra as Associações Pró-Construção absolutamente por entender que é cada cidadão e cada cidadã quem deve decidir como considera melhor pra si a forma de aquisição de um imóvel, sem ter nenhuma amarra com quem quer que seja, a avaliação aqui da casa é que esse assunto se encerraria em si, por óbvio.

Mas a coisa não é tão simples e o viés ditatorial anda tão em voga na sociedade – infelizmente – que a insistência em “queimar” associações parece não ter fim. Diante disso, uma reflexão básica, inclusive trazida à tona pelo jornalista Cláudio Nunes, se faz valer neste momento.

Olha só: o que é bom para os associados invariavelmente é ruim para as construtoras, especialmente aquelas que estão sob o guarda-chuvas da Aseopp.

Mas isso não significa, de maneira alguma, que seja ruim para a sociedade, ora pois! Tanto isso é verdade que este AnderSonsBlog já publicou entrevista esclarecedora com David Sampaio Barreto (leia AQUI) demonstrando que uma dessas grandes construtoras sergipanas, a Santa Maria, percebeu claramente a evolução do mercado e criou um braço, a Essenza, que nada mais é do que uma empresa de assessoria técnica para atender justamente as… Associações Pró-Construção.

Senão, vejamos: no caso hipotético, já que de fato não há nada do tipo disponível no mercado neste momento, de uma construtora oferecer um apartamento de alto padrão de 200m², o custo por metro girará em torno de R$ 10 mil. Nesse caso, o imóvel sairia por R$ 2 milhões.

Daí quando uma Associação Pró-Construção consegue entregar esse mesmo tipo de  apartamento por R$ 1,1 milhão, é lógico que toda essa diferença tem que ser levada em conta a favor do consumidor final, que, nesse caso, é um associado.

Daí que os valores dedicados à garantia, às possíveis variações de preço de insumos e até mesmo qualquer valor que tenha que ser dedicado a correção de algum eventual problema que venha a ocorrer, tudo isso acaba incluído, com folga, nessa “pequena” diferença de R$ 900 mil por unidade.

Dessa forma, não tem como atacar o associado – ainda que esse ataque venha enviesado e travestido de ataques às empresas que prestam assessoria às associações –, como a Aseopp vem tentando fazer, pois ele está simplesmente buscando o que é melhor para ele. Simples assim!

Portanto, quando a coisa funciona para o indivíduo, no caso o associado, claro que será ruim para a construtora que não se modernizou e enxergou esse nicho de mercado, né não? Então, basta? Estamos entendidos ou será preciso desenhar? Sem mais!

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1 Comentário

  • Érica Santana

    15 de maio de 2023 - 12:20

    Análise pertinente e muito necessária.👏👏👏

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