E não é que Gilson Andrade, prefeito de Estância, montou a estratégia perfeita pra seu agrupamento, pra seu pré a prefeito, André Graça, pra Fábio Mitidieri e pra André Moura? Duvida? Então siga o fluxo

Itabaianense de nascença, mas estanciano de corpo, alma e coração por conta de seus quase 40 anos de dedicação plena à Cidade Jardim, o prefeito de Estância, Gilson Andrade (PSD) tem um quê de mineirice em suas ações políticas.

E por isso mesmo que, nas últimas semanas, ele tem se destacado aqui nas postagens de AnderSonsBlog. Explica-se: a casa aqui sabia de umas movimentações de Gilson, no âmbito da política, que os dedos chega coçavam pra contar, mas como se tratavam de atuações nos bastidores, foi melhor esperar que elas se concretizassem para torná-las públicas.

Sendo assim, então lá vai: Gilson articulou para que seu pré a prefeito, André Graça, se filiasse ao PSD do governador Fábio Mitidieri. Nada mais justo, afinal o próprio Gilson é PSD e aliado de primeiríssima hora de Fábio.

Acontece que um outro grande aliado de Gilson, o presidente estadual do União Brasil, André Moura também desejava ver o seu partido na compondo na chapa majoritária estanciana. E como Gilson já havia votado em André, inclusive tendo votado pra federal em Yandra Moura, restava encontrar um caminho pra pacificar essa relação e, melhor ainda, torná-la ainda mais forte.

Dessa maneira, Gilson pegou o nome escolhido pelo seu agrupamento para a vaga de pré a vice, o vereador Dr. Cristóvão, e, numa cartada se mestre, levou-o pra se filiar ao União Brasil.

Pode parecer simples, agora depois de tudo feito e bem-feito, como de fato foi. Mas quem conhece a política de Estância a fundo sabe o quanto Gilson Andrade é atacado por seus adversários com argumento até certo ponto pueril, o de que ele não teria traquejo político, de que não se dedicava a formar grupo, a manter a unidade em torno dos interesses políticos de seu agrupamento.

Pois é, né? Como se vê, duma vez só, numa movimentação inteligente, Gilson acomodou e, a o mesmo tempo, deu moral a figuras como Fábio Mitidieri, André Moura e a todo o seu agrupamento político.

Mineiramente, na maciota e sem precisar de grande arroubos midiáticos, Gilson Andrade vai costurando calmamente as junções que devem garantir a sua sucessão com quadros aliados e diretamente alinhados ao próprio Gilson. E quem quiser que diga que ele não faz política, viu?

Na verdade, além de gestor dos bons, Gilson Andrade enxerga a política como poucos. E a faz com uma maestria que acaba deixando os adversários de mãos abanando. Simbora!

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