Nessas de se aproveitar o sextou pra trazer dados de pesquisas eleitorais, o que sempre ajuda a fomentar o debate político, AnderSonsBlog vai trazer uma análise diferenciada nessa postagem.

É que, de uma só vez, avaliará o desempenho eleitoral em duas cidades com um recorte bem específico: a disputa entre o atual e o ex-prefeito nos casos de Muribeca e da Barra dos Coqueiros.

Antes dos números, vamos aos dados de cada uma das pesquisas em questão. Em Muribeca, a pesquisa foi feita pelo instituto Impressos Designer Ltda. no dia 5 de julho de 2023, ouvindo 495 pessoas, com margem de erro de 4,25% e confiabilidade de 95%.

Já na Barra a pesquisa foi feita pelo instituto W1 Ltda. no dia 1º de julho, ouviu 452 pessoas, tem margem de erro de 4,57% e confiabilidade de 95%.

E o cenário que AnderSonsBlog vai analisar, como já dito, é aquele em que em ambas as cidades se encaram, frente a frente, o atual prefeito contra aquele que foi o seu antecessor imediato. E é interessante demais como a situação se difere da água para o vinho nos dois municípios. Aos números!

Enquanto em Muribeca o atual prefeito, Mário de Sandra (PL), alcança 61,4% das intenções de voto dos muribequenses nessa pesquisa, Fernandinho Franco (PSDB), ex-prefeito por dois mandatos chega a 29,1%. Nenhum/Branco/Nulo, 5,1%, e Não Sabe/Indeciso, 4,4%, fecham a consulta estatística.

Ou seja: a gestão de Fernandinho Franco não pode ter sido de toda ruim, afinal ele se reelegeu. Mas a chegada de Mário de Sandra ao comando do município parece ter feito o gestor cair nas graças da população a ponto dele dar um banho no seu antecessor.

Já na Barra, a situação é diametralmente oposta. Enquanto o ex-prefeito, também por dois mandatos, Airton Martins (MDB), chega a incríveis 65,4% das intenções de voto, o atual prefeito, Alberto Macedo (MDB), amarga, nessa pesquisa, apenas 21,5% das citações de seu nome. Nenhum/Branco/Nulo, 7,8%; e Não Sabe/Indeciso, 5,3%, fecham a pesquisa.

É preciso que se avalie a situação da Barra a partir da qualidade – ou da falta de – da gestão de Alberto. A coisa está tão ruim que o povo simplesmente entende que o retorno de Airton será uma forma de redenção para a administração pública local. Se assim não fosse, com certeza Airton não conseguiria índices tão expressivos de intenção de votos em todas as pesquisas, sejam de qual for o instituto, até este momento realizadas.

Percebe, leitor e leitora, como não se trata apenas de alcançar o poder, mas do que se fazer quando nele estiver?

E logo menos tem a análise de mais uma pesquisa quentinha por aqui neste sextou diferentão, combinado?

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