Quantos capacetes pra formar uma equipe de obras ou quando a perseguição da Aseopp contra Associações Pró-Construção quase desempregou milhares de pessoas

Números são a forma mais objetiva de se mostrar o sucesso de uma atividade econômica. Mas mais do que quanto se gasta ou quanto se ganha, o número mais formidável sempre é o quanto se gera de empregos diretos e indiretos.

Afinal, os empregos são o motor da economia, pois além dos salários em si, geram consumo e também impostos recolhidos. É um círculo virtuoso em que todos saem ganhando.

Assim, vamos para um cálculo absolutamente por cima a partir de informações que este AnderSonsBlog conseguiu apurar junto a algumas pessoas que estão inseridas nas Associações Pró-Construção.

Em média, um condomínio de lotes gera, diretamente, 70 vagas no mercado da construção civil. E olha que aí não colocamos as vagas que são geradas quando cada um dos sócios adquirentes dos respectivos lotes começa a construir seu próprio imóvel.

Já num condomínio vertical, com 50, 52 apartamentos, são 140 empregos diretos gerados por empreendimento. E nesses empreendimentos comerciais, com centenas de salas, se chega a contratar até 300 trabalhadores e trabalhadoras.

Daí quando fazemos a análise desses números em cima de 52 empreendimentos associativos feitos, em construção e em fase de poupança, lembrando que as obras levam, em média, 2 anos para ficarem prontas, não é nenhum exagero dizer que as Associações Pró-Construção geraram milhares e milhares de empregos diretos – como se trata de uma atividade em pleno funcionamento em Sergipe nos últimos 20 anos, tem-se que levar em consideração que as associações contribuíram sobremaneira para o aquecimento da economia sergipana mesmo em períodos de crise econômica nacional e mundial, né verdade?

Mas tem mais: a cada empreendimento, sem exagero, é possível dizer que cerca de 500 fornecedores e prestadores de serviços participam, de alguma maneira do processo como um todo. Isso dos maiores aos menores empreendedores. Numa média modesta de 4 empregos a cada um desses fornecedores – média bem por baixo mesmo! – é possível dizer que cada um dos 52 empreendimentos associativos ajudaram a garantir pelo menos mais 2 mil empregos indiretos.

Como dito, números são incontestáveis. Agora, leitor e leitora, já pensou se a Justiça sergipana não houvesse declarado a ilegitimidade da Aseopp num pedido dela para que todas as obras das Associações Pró-Construção fossem paradas por força da lei através de liminar? Além de tolher o sonho de milhares de sócios que optaram pelo modelo associativo na hora de construir, milhares e milhares de empregos diretos e indiretos seriam cruelmente ceifados por conta da Aseopp não aceitar que as pessoas podem e devem escolher livremente a forma como querem construir, ora pois! Pense no absurdo…

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