Mas e agora, se o aplicativo do TSE não tiver o nome de Valmir de Francisquinho, como saber quantos votos ele terá neste domingo?

Numa eleição atípica como esta de 22, aonde a vontade popular está sendo achincalhada pelo fato de ter se tornado crime (!?) a utilização da cor azul, será mesmo que a população não terá nem o mísero direito de saber quantos votos Valmir de Francisquinho (PL) terá neste domingo, 2, já que o mesmo TSE, carrasco impiedoso da vontade soberana do povo sergipano, também retirou o nome de Valmir do aplicativo que contabilizará os votos?

Muita calma nessa hora! Sim, porque o “inquestionável” TSE acabou armando um quiprocó pra ele mesmo ao garantir a publicação, na Internet, de todos os boletins de todas as urnas ao mesmo tempo em que estes forem enviados pra central de contabilização dos votos em Brasília. E isso não ocorrerá porque o TSE e “tão bozinho”, não!

Na verdade, essa publicação só ocorrerá porque o voto eletrônico, assim como tudo que é eletrônico – e quem já teve seu cartão clonado, como AndersonsBlog teve, sabe do que se está falando – , não é 100% inviolável a partir do momento em que circula pela Internet.

Portanto, o que o TSE quer fazer, ao publicar todos os boletins de urna, é demonstrar que a sua totalização respeita fielmente o resultado de toda e qualquer urna.

Pois bem, mas o que os alhos e os bugalhos dessa história toda têm a ver com as Eleições 22 em Sergipe, já definitivamente melada pelas ações de bastidores nos tapetões com cheiro de mofo do poder?

Simples: é que mesmo retirando o nome de Valmir do aplicativo, o “todo poderoso” TSE não conseguirá tirar o nome de Valmir da urna e nem dos boletins de cada uma das quase 5 mil urnas que estarão recebendo os votos neste domingo, 2, em Sergipe.

Assim, eleitor e eleitora, caso seja a sua vontade votar em Valmir para governador, numa saudável insurgência contra tantos mandos e desmandos dos poderosos de plantão, não se preocupe: qualquer pessoa atraves do celular, inclusive o próprio Valmir, poderá contabilizar, urna a urna, voto a voto, quantos, afinal, serão os votos dados a Valmir de Francisquinho neste domingo.

E ainda que o “trator” TSE os considere nulos, saberemos exatamente o tamanho do estrago que a retirada de uma candidatura líder há mais de um ano por conta do “crime” de se utilizar de uma cor azul terá feito.

E também será possível dimensionar o tamanho do rombo que os milhões gastos em escritórios de advocacia pra tirar Valmir do pleito terá feito na nossa fragilíssima democracia. Simples assim! Cruel assim!

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