“Candidato, o senhor é mais sujo do que lama de borrocão”
Valmir de Francisquinho para Fábio Mitidieri
De forma quase lúdica, Valmir emparedou Fábio por uma razão absolutamente simples: apesar de se vender como ficha limpa, apontando o dedo pros outros sem nenhum pudor, Mitidieri tem processo, que corre em segredo de justiça no STF porque ele é deputado federal e possui foro privilegiado. Aí bateu na veia! E o povo pode ter ficado com a pulga atrás da orelha e decidir não dar mandato a Fábio justamente para que esse segredo de justiça caia por terra e todos saibamos a quê o deputado responde, às claras, de forma limpa e transparente, jamais como “lama de borrocão”, né não?
“No meu governo os pobres não pagarão imposto”
Alessandro Vieira, em sua campanha eleitoral no rádio e TV
Os norte-americanos têm um ditado devastador: “as únicas certezas na vida são a morte e os impostos”. Como, é claro, Alessandro não deseja que os pobres morram, que é a única forma de parar de pagar impostos, o mote “pobre não pagará imposto” é exagerado e engraçado ao mesmo tempo. Porque a proposta do candidato era reduzir a carga tributária para que os mais pobres fossem menos penalizados. Mas, ao final e ao cabo, só não se paga imposto, no Brasil, se se morre ou se se para de consumir. E se se parar de se consumir, a gente acaba morrendo, né? Ô bolo da peste esse, viu?
“Eu sou o candidato de Lula”
Rogério Carvalho para Mitidieri
Para alguém com a história de Rogério, concorde-se ou não com suas atitudes e escolhas, passou uma impressão bem frágil essa dependência absurdamente única em cima da figura de Lula. Algo que só se agravou com a briga na Justiça para que um dos adversários não usasse o mesmo Lula na propaganda eleitoral. Caso haja 2º turno e nele Rogério esteja, fica a sugestão: que tal mudar a frase para “eu sou candidato de Rogério, do PT e para o povo”, visse?
“Eu sempre votei em Lula”
Fábio Mitidieri para Rogério
Nesse caso, acabou ficando mesmo foi a impressão de uma birra, conforme filmetes da campanha de Fábio fizeram questão de reforçar, nas peças animadas que tinha um Rogerinho reclamando dum Fabinho. É ou não é muito pouco para um Sergipe que esperava ver uma campanha madura e discutindo problemas e soluções eminentemente sergipanos?
“Delegado, porque sua aliada está sendo apoiada por pessoas já investigadas?”
Niully Campos para Alessandro Vieira
Mesmo a saída pela tangente de que “isso é com ela”, dada por Alessandro, não o livrou do mal estar ocasionado pelo simples questionamento. E Niully mandou bem demais nessa! E por razões simplíssimas: não adianta se dizer o novo e cometer velhas práticas; não adianta impor uma suposta infalibilidade quando o assunto é política e, o principal, ao desnudar um fato, Niully exerceu um dos pilares fundamentais para que a democracia vingue e dê bons frutos, que é a mais absoluta transparência quanto aos assuntos públicos, ora pois!