Olha, leitor e leitora, que interessante! Em entrevista ao conceituado Universo Político, do jornalista Joedson Teles, há coisa de quase 15 dias, o prefeito de Itabaiana faz uma menção mais do que honrosa e meritória ao seu antecessor, Valmir de Francisquinho (PL), deixando claro que ele também é seu líder político e seu mentor em termos administrativos. E Adailton, como é possível depreender ao longo de toda a entrevista (leia aqui), não faz disso uma movimentação político-eleitoral, visto que ele, na mesma entrevista, também afirma que a intenção de pessoas de outras cidades como Aracaju, Socorro, Lagarto, Estância e etc, de terem Valmir na disputa para prefeito em 24 também é uma intenção dele em Itabaiana – portanto, sinal de desapego ao poder maior não há, né isso? Na verdade, o que Adailton reconhece é algo que, por conta do resultado eleitoral da disputa pelo governo em 22, meio que anda apenas nas entrelinhas – e isso muito pelo fato dos adversários políticos de Valmir temerem a força eleitoral do próprio Valmir, claro! –, uma vez que muita gente tenta atribuir a gigantesca quantidade de votos dadas a quem venceu, de fato mas não de direito, as eleições no 1º turno com quase meio milhão de votos, a “uma novidade”, ao “bolsonarismo”, a “revolta”, ao “canso” ou a qualquer coisa, menos ao principal: a qualidade das gestões de Valmir de Francisquinho em Itabaiana. Portanto, não será de se espantar se Valmir mantiver força e muitos votos em 24 e em 26, seja para ele ou para a turma que segue a “Escola Valmir de Francisquinho de Gestão”, como diz Adailton. Porque, ao final e ao cabo, em 22 o que se viu no eleitorado foi o desejo de melhora na gestão – algo que se comprova com a liderança do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), reconhecidamente um grande gestor, em todas as pesquisas até seu nome ser preterido, assim como com a vitória de Lula (PT) para a Presidência com base numa clara estratégia de que as pessoas sentiam “saudade” de suas duas gestões, né não?

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