A seção ABRA O OLHO tem uma função claríssima: alertar gestores sobre questões que podem, de alguma forma, impedir uma avaliação precisa daqueles que estão no comando em relação a algum tipo de problema que atravanque o bom funcionamento da administração conduzida pelos mesmos.

Nesta edição da ABRA O OLHO, o recado é direto e reto pro governador Fábio Mitidieri (PSD) em relação a Deso e a já declarada opção dele pela concessão de tão importante serviço público que é o fornecimento de água e a coleta de esgoto. Como foram duas manifestações chegadas até AnderSonsBlog, dividiremos em duas partes, sempre com os textos enviados, resguardadas as identidades, abrindo cada um dos dois tópicos.

Tarifas sobre controle estatal

Aí se trata de uma sugestão absolutamente fundamentada no interesse público, demonstrando que quem a enviou aqui pra AnderSonsBlog nem se posiciona contra uma concessão e nem mesmo uma PPP para a Deso, mas entende que, para se tomar uma decisão desse porte, no caso a concessão que Fábio diz intencionar fazer, necessariamente deveria haver um crivo governamental, baseado numa lei aprovada pela Alese, condicionando a majoração das taxas futuras da Deso a um índice confiável, no caso o INPC, para que apenas a inflação anual fosse levada em consideração. E aí, Fábio, que tal essa sugestão?

Se nada mudar, nada mudará mesmo!

Já neste segundo questionamento enviado aqui para a casa, obviamente se trata de quem conhece a Deso internamente. Nesse caso, AnderSonsBlog até dará o benefício da dúvida, uma vez que não tem acesso a esse tipo de informação, embora conheça muita gente boa que labuta de forma muito séria e dedicada na empresa. Mas a análise é por demais óbvia: se não houve antes e, pelo jeito, não haverá agora mudanças significativas e necessárias dentro da Deso, como é que Fábio Mitidieri, que assumiu há pouco mais de 100 dias o comando do governo, poderia vaticinar que os serviços não atendem a contento a população? Se o governador não mudar a estrutura interna, via um choque de gestão, também não poderá considerar que os serviços prestados não atendem a população apenas por ouvir dizer, né isso? Se nada for feito para melhorar, é óbvio que nada melhorará, ora pois!

Assim, ABRA O OLHO, Fábio!

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