Olha, leitor e leitora, AnderSonsBlog sempre bate numa tecla, aquela que diz respeito a se levar a sério as cotas na participação de mulheres nas candidaturas a cargos legislativos, nas chamadas eleições proporcionais.

É lógico que há um aumento, ainda que lento, de mulheres nesses cargos ao longo dos últimos anos, mas também temos, volta e meia, problemas decorrentes de partidos que simplesmente não levam a sério as cotas.

Dessa forma, algo interessante a ser analisado é justamente o perfil dessas mulheres que devem compor as candidaturas de forma a garantir a cota feminina de cada partido. E, matutando sobre o assunto, AnderSonsBlog lembrou que já destacou uma figura pelo seu trabalho recentemente por aqui mesmo: trata-se de Luciana Deda.

E essa análise, a partir de nome de Luciana, não pretende que todas as mulheres sejam ‘Lucianas’, por óbvio. Mas basta se aprofundar na história dela pra ver que é esse tipo de perfil que a política está precisando, especialmente no sentido dos partidos atentarem que precisam ter pré-candidaturas femininas que sejam realmente pra valer e não apenas para ‘preencher cota’, né isso?

Assim, Luciana Deda, cujo sobrenome é esse mesmo que você, leitor e leitora, está pensando, tem peso histórico-familiar que a possibilita até mesmo pleitear vaga em chapas majoritárias  –afinal, qual partido abdicaria de ter uma sobrinha do saudoso Marcelo Deda em suas fileiras e em suas candidaturas majoritárias –, tem sua mãe como irmã do saudoso, sendo assim sobrinha de Deda.

Nesse caso, portanto, temos uma questão familiar que, de alguma forma, acaba até mesmo impondo que Luciana, enquanto candidata, o seja pra valer mesmo!

Mas, apesar da imensa importância de seu sobrenome, é na atividade pública que a advogada Luciana Deda dá mais e melhor sustentação a um projeto político seu.

Veja, no serviço público estadual desde 14, portanto fechando uma década nessa seara, Luciana não tem uma mácula sequer em suas atuações, seja na secretaria de Justiça, seja como primeira mulher a presidir o Detran/SE e seja ainda no cargo que comanda agora, estando lá desde 19, que é como presidente da Fundação Parreiras Horta.

A fundação engloba o Hemose, essencial para salvar vidas e cuja atuação por lá foi o que chamou a atenção de AnderSonsBlog para Luciana – basta lembrar da ação exitosa dela com a ajuda do time do Flamengo, o que aumentou a doação de sangue –, e também o Lacen, que é o Laboratório Central.

Nesse segundo caso, muitas vezes depois do caso passado, muita gente não lembra. Mas AnderSonsBlog faz questão de rememorar: já imaginou o quão mais difícil seria passarmos pela pandemia sem a eficiência, presteza e qualificação técnica do Lacen? E quem estava lá, lado a lado com cada servidor e servidora, naquele momento tão difícil pra todos? Pois é, era Luciana Deda.

Entende, leitor e leitora, por que é que AnderSonsBlog traz o exemplo de Luciana Deda quando trata de candidaturas femininas? É que estas têm que ser para além do cumprimento de uma cota com base na letra fria da lei.

É preciso candidaturas femininas que sejam realmente pra valer, pois é isso o que garantirá uma ocupação cada vez maior, e extremamente justa, por parte das mulheres nos espaços públicos eletivos.

Portanto, não se trata de todas as candidaturas serem de “Lucianas”, não, longe disso! Mas se trata de todos os partidos mirarem-se nesse tipo de exemplo, de alguém que tem história na política, que tem trabalhos realizados na prática e que, assim, se legitima para uma candidatura, seja a vice, seja a vereadora, de forma a fazer a lei da cota ser cumprida, mas fazendo valer mesmo é a democracia, quando nomes são postos para o eleitorado e avaliados justamente pelo que são, pelo que representam, pelo que já fizeram e pelo que pretendem fazer.

Então nem precisa desenhar a importância de que as candidaturas femininas sejam pra valer, né? Pois é!

0

0