Antes de analisar o papel nacional e local do senador Rogério Carvalho (PT), vamos a um fato: na semana passada, o PT sergipano lançou um documento com diversas resoluções. E, com o PT sendo PT, divergências internas surgiram e isso é normal.
Aliás, não apenas normal, mas também salutar! Explica-se: nas duas últimas décadas do século passado e no início dos anos 2000, quais os dois maiores e mais poderosos partidos do Brasil? PT e PSDB, claro! E enquanto o PSDB definhou a olhos vistos, o PT se manteve na crista da onda, com ou sem poder, a ponto de ter conseguido voltar à Presidência da República, coisa que o PSDB, depois de por lá passar, jamais conseguiu novamente.
Então, leitor e leitora, não dá para dissociar os embates internos do PT dessa sua capacidade de ser longevo e relevante na política nacional. E só aposta nas divisões internas como sendo prejudiciais ao petismo os seus adversários, posto que o PT, em que pese existir o antipetismo, segue sendo a maior agremiação partidária do país e cabô!
Agora, transferindo o foco para Sergipe, é preciso reconhecer uma coisa: o momento em que o PT mais brilhou aqui na terrinha foi quando teve uma liderança forte do porte do saudoso Marcelo Deda. Acontece que, no momento, o PT também tem um nome que faz a estrela vermelhinha brilhar nacional e localmente, que é justamente Rogério Carvalho.
Senão, vejamos: eleito senador em 18, Rogério chegou à liderança do PT no Senado em 20, ano hiper difícil, com uma pandemia, o que só reforçou a coragem para enfrentar desafios do sergipano. Em 21 e 22 Rogério foi 3º secretário no Senado e, em 23 e 24, ascendeu a 1ª secretaria da mais alta casa legislativa brasileira.
E nos últimos dois anos Rogério deu um show administrativo, visto que, no papel de 1º secretário, foi responsável por conquistas extremamente relevantes para o funcionalismo público daquela casa e comandou, com muito sucesso, as comemorações dos 200 anos do Senado no ano passado, deixando, portanto, marcas positivas durante toda a sua passagem pelo cargo na mesa diretora do Senado.
Além disso, Rogério encampou e segue à frente de duas lutas primordiais para Sergipe: o retorno da Petrobras ao estado com investimentos bilionários e o também retorno da Fafen/SE à própria Petrobras, duas frentes que podem ser a redenção econômica de Sergipe pelos próximos, sem nenhum exagero, 100 anos!
E, em 25, o que podemos esperar de Rogério? Olha, leitor e leitora, na avalição deste AnderSonsBlog, o céu é o limite! E explica-se também: neste ano, Rogério Carvalho retorna à liderança do PT no Senado. E, se Deus quiser e Ele quer, num ano sem pandemia, o senador tende a repetir o brilhantismo com que o saudoso Deda, na Câmara Federal, se destacou quando liderou o PT naquela casa legislativa.
Assim, e não poderia ser diferente, o PT, mesmo diante de seus embates internos que, frise-se, são saudáveis para a democracia, seja a interna do partido, seja a brasileira, precisa reconhecer o papel que Rogério Carvalho desempenha no próprio PT, no Senado, e nos cenários políticos nacional e estadual.
Até porque, se assim não for, o PT sergipano corre o risco de perder o ‘bonde da história’, uma vez que, sem sombra de dúvidas, a população sergipana, mesmo entre aqueles que não votam no PT ou em Rogério, reconhecem a importância e a qualidade do mandato dele enquanto senador. Simples assim!