Nesta semana duas novas praças, uma no Santa Maria e outra na Farolândia, foram inauguradas pela prefeitura de Aracaju. Também nesta semana teremos o anúncio das datas e dos horários para início do corredor de transporte público da av. Hermes Fontes, sendo que recentemente foi anunciada a construção de mais dois desses corredores.
E, como é de conhecimento público, há um Plano de Mobilidade em estudo, realizado por uma consultoria, e uma ação na Justiça, que se arrasta desde 2010, que impediu a realização de uma licitação de transporte. Ou seja: há entraves que esse estudo em execução tem que resolver e para que a sonhada licitação finalmente ocorra.
E as chuvas? 22 e 23 caminham para ser os anos de maior incidência pluviométrica em Sergipe e em Aracaju também. E Aracaju, quase que absolutamente construída sobre aterros, sofre que nem a gota! Mas já têm a garantia de R$ 300 milhões em investimentos, de um empréstimo junto aos BRICs de R$ 500 milhões, na Zona de Expansão, aonde o problema dos alagamentos é mais crítico.
Esses pontos elencados servirão para constatar uma coisa: Aracaju não é a cidade perfeita, posto que nenhuma o é. Mas, ao contrário do que tenta forçar a oposição, é uma cidade que tem gente no comando e buscando soluções viáveis para o enfrentamento dos problemas.
E esse post de AnderSonsBlog surge porque a oposição, ao fazer o seu papel de criticar e cobrar soluções, talvez pela proximidade das próximas eleições, pode estar errando na dosagem e calibragem dos ataques que realiza ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT).
Portanto essa postagem nem se trata de defender a atual gestão, mas de alertar a oposição do quanto é perigoso lançar um discurso agressivo sem a devida apresentação de ideias claras para a melhoria da cidade.
O povo, que é soberano, pode entender que as críticas se dirigem não ao prefeito em si, mas que estão voltadas para interesses meramente eleitorais. E aí seria aquela coisa do “quanto pior, melhor”, né verdade?
Sim, porque qual a lógica de acusar Edvaldo de querer “deixar a política” se ele nem candidato em 24 poderá ser, uma vez que exerce um mandato a partir de uma reeleição?
E outra: qual o interesse público de dizer que os políticos não confiam em Edvaldo ou que não gostam dele se quem tem que confiar e gostar – ou não! – de um gestor é a população que está sob o comando administrativo de sua gestão?
Sabe, leitor e leitora, o problema é que a dosagem, se exagerada, pode se voltar contra quem a aplica. E a calibragem, se não for exata, pode fazer o tiro sair pela culatra.
Como Edvaldo Nogueira está finalizando o penúltimo ano de sua gestão, que tal a oposição pensar mais em Aracaju de 25 em diante do que ficar remoendo uma gestão que nem chegou ao seu final, hein?! Que tal?!
E AnderSonsBlog é capaz de apostar numa coisa: como a oposição está dividida, com muitos nomes possíveis, se destacará exatamente quem tiver ideias inovadoras e planejamentos estratégicos, saiba traduzir isso para a população e fale mais de Aracaju do que de Edvaldo. Alguém quer apostar?