Com parte da imprensa no amém e o restante dela num silêncio ensurdecedor, AnderSonsBlog retoma questionamentos de quais seriam as razões pra Aseopp atacar tanto as Associações Pró-Construção

É, leitor e leitora, uma bandeira levantada aqui pela casa há algum tempo, pela sua importância econômica e, principalmente, pela liberdade de mercado que tanto se preza – embora alguns empresários façam isso apenas da boca para fora –, se faz necessária novamente ser erguida.

É que já há algumas semanas, o empresário Luciano Barreto, o Luciano da Celi, presidente da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp) voltou a descer o sarrafo nas Associações Pró-Construção.

Aí, até para evitar parecer ser monotemático, AnderSonsBlog aguardou para ver se alguém na imprensa se manifestava contra as descabidas acusações de Luciano contra as Associações. E… nada!

Eis que voltamos ao assunto. Mas antes, diga-se, é preciso deixar claro que este site não vê esse debate como algo pessoal contra Luciano da Celi e nem mesmo o vê como sendo a favor das Associações Pró-Construção, ou vice-versa.

A questão é maior do que a personalização. Aqui se trata de debater o direito de escolha do consumidor, de buscar a melhor forma de adquirir seu imóvel e, enfim, de se impedir uma reserva de mercado justamente num mercado em que quanto mais opções, melhor para o consumidor, ora bolas!

E em relação a Luciano da Celi, a prova inconteste de que não se trata de uma cruzada do site contra ele é o fato de que um outro debate proposto por ele, o do Melhor Preço em relação as obras públicas, conta com total apoio aqui de AnderSonsBlog, que já pediu “n” vezes que o próprio Luciano municie a casa aqui de forma podermos abordar esse tema e leva-lo ao centro dos debates. Simples assim!

Agora, em relação a tentativa de descaraterização das Associações Pró-Construção feita pela presidente da Aseopp, aí não tem jeito: tudo o que ataca o interesse da sociedade, nesse caso especialmente o interesse de associados que por livre e espontânea vontade optaram pelo modelo das associações como forma de adquirirem seus imóveis, tem que ser combatido até como uma forma de garantir a pluralidade e a escolha, livre e democrática, das pessoas, poxa vida!

E quando se atenta as entrevistas recém concedidas por Luciano, aí é que a caldo entorna de vez. É que o empresário sustenta que não tem nada pessoal de sua parte nesse imbróglio. Mas é só perceber que ele ataca diretamente uma empresa, a Condominial, especialista em assessoria voltada para as Associações Pró-Construção, para entender que Luciano está personalizando, sim, o que ele considera uma disputa.

E, por coincidência, se trata, dessa maneira, de um ataque de Luciano contra Luciano. Explica-se: o Luciano da Celi está atacando desmedidamente, nas entrevistas, o Luciano Brandão, gestor da Condominial.

Veja, leitor e leitora, se a luta de Luciano da Celi não fosse pessoal, seguramente ele estaria atacando também as outras empresas que prestam assessoria técnica, jurídica e contábil para as Associações Pró-Construção. Mas não, Luciano só enxerga como “inimigo” a Condominial. Ou seja: Luciano Brandão.

Não se quer aqui impedir que o presidente da Aseopp teça suas críticas ao modelo associativo, esse é um direito dele. Mas o bom seria que ficasse claro porque é que essas críticas são dirigidas a uma empresa específica, sendo que existem outras no mercado, inclusive sendo uma delas ligada umbilicalmente a uma construtora de grande porte.

E tem mais uma questão, extraída dessas entrevistas de Luciano da Celi. Quando ele ataca o modelo associativo, considerando-o ilegal, então ele estaria chamando os associados de criminosos ou de idiotas? Sabe aquela coisa que nunca fica bem clara? Pois é, ao atacar as Associações Pró-Construção, o presidente da Aseopp acaba mesmo é lançando mais dúvidas do que certezas em relação as reais intenções por trás desses ataques.

Sim, porque o que é impede uma construtora como a Celi ou as outras associadas à Aseopp de prestarem consultoria as Associações Pró-Construção? Em Sergipe, a Santa Maria já faz isso, através de um de seus braços empresariais, e no Nordeste, a pernambucana Moura Dubeux, uma das maiores construtoras do Brasil, já faz isso diretamente há quatro décadas!

Portanto, para prezar pela liberdade de escolha, pela liberdade de mercado, pela livre concorrência, por mais e mais possibilidades e concorrências plenas, AnderSonsBlog volta a esse tema.

E, de mais a mais, também volta porque seguem desproporcionais, despropositadas e desarrazoadas a série de ataques do presidente da Aseopp, Luciano da Celi, ao modelo associativo de se construir.

E, pior ainda, agora mirando exclusivamente em uma empresa, a Condominial, que justamente presta consultoria a essas associações. E aí, leitor e leitora, é ou não é, na sua opinião, uma questão pra lá de pessoal, hein? Que siga o baile!

 

Gostei 0
Não Gostei 0

1 Comentário

  • Gustavo

    25 de agosto de 2023 - 14:56

    Olá, Anderson! Junto com colegas planejamos uma Associação em 2021 e conseguimos fundá-la em junho de 2022, mas somente em junho de 2023 conseguimos adquirir um terreno para implantar o projeto coletivo. Busquei aprender “um pouco” sobre a legislação que trata das Associações e seu contexto antes de seguir com o projeto. Para resumir, entendo que seu posicionamento foi assertivo. Recentemente, falei sobre esse tema: https://youtu.be/CXNEGri5tXc?si=Lw1tm8NMqnxnXCH3&t=2624 Saúde!

Deixe um Comentário