Em relação ao transporte público aracajuano, números da gestão de Emília Corrêa comprovam que ela estava certa em não levar adiante uma licitação bastante contestada

Nesta segunda, 19, mais 19 ônibus com ar-condicionado, wi-fi e USB para carregamento de celulares foram incorporados à frota do transporte público municipal em Aracaju. Desta vez foi a empresa Atalaia que fez a sua parte.

E embora tenhamos acompanhado uma tentativa de retirar da gestão da prefeita Emília Corrêa (PL) o protagonismo nessa ação, querendo atribuí-la exclusivamente à empresa em questão, uma coisa é inevitável: nenhuma empresa investiria na entrega de ônibus para a população se não tivesse confiança na condução da administração pública atual quando o assunto é transporte público, né assim?

Mas vamos ao que realmente interessa: números! Desde que assumiu, e tendo uma licitação de transporte público bastante questionada, inclusive por parte do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), Emília tomou a corajosa decisão de cancelar essa licitação, feita pela gestão de Edvaldo Nogueira (PDT). Mas não ficou só nisso: a prefeita foi à luta, congelou o valor da passagem em R$ 4,50 e, com esses 19 novos ônibus em circulação, chegou a um total de 34 em pouco mais de 4 meses de gestão.

Além disso, ao conseguir aprovar empréstimo para a compra de 30 ônibus elétricos para serem incorporados à frota, em menos de um semestre de gestão a prefeita pode chegar um número próximo de 20% da renovação da frota.

E é justamente essa disposição para seguir trabalhando numa questão tão importante o que gera um aumento da confiança justamente nesse trabalho por parte das empresas que operam o sistema em Aracaju, o que permite antever que ao final de seu primeiro ano à frente da prefeitura, Emília Corrêa já poderá ser considerada a gestora que mais renovou a frota em um espaço de tempo tão curto.

E por falar em tempo, embora ainda haja problemas a serem resolvidos, é fato também que ao final da gestão de Edvaldo, em dezembro de 24, a frota de transporte público estava tão escangalhada que não era incomum se ver 2 ou 3 ônibus quebrados num mesmo dia pelas ruas e avenidas aracajuanas!

E que, pra ainda focar em números, alguém que passou 14 anos e 8 meses como prefeito de Aracaju e não conseguiu fazer sequer uma licitação que não fosse contestada, não pode ser utilizado como parâmetro na resolução de um problema que afeta milhares de aracajuanos e aracajuanas que dependem do transporte público, né verdade?

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