Parafraseando Cazuza: meu coração/é um partido partido! Esse deve ser o sentimento dos emedebistas raiz, a exemplo de um Benedito Figueiredo, ex federal e ex vice governador, mais das antigas, ou de um deputado estadual Garibalde Mendonça (PDT), que presidiu o diretório aracajuano do MDB antes do partido simplesmente implodir e praticamente se extinguir em terras sergipanas.
Eram outros tempos e era um outro partido. Mas desde que o ex-governador Jackson Barreto – aquele mesmo que agora é o 2º pior governador da história de Sergipe – resolveu dar de ombros para o MDB, entregando-o nas mãos dos irmãos Reis que, por sua vez, cagaram e andaram para a sigla, umbiguistas que são, o MDB virou casa da Mãe Joana e não se fala mais nisso.
Mas nem no seu ocaso o MDB deixa de dar vexames! Agora foi uma tal de manifestação de base – que base, cara pálida? – pedindo que o MDB fique com Fábio Mitidieri (PSD). Ou seja: pra quem tá perdido, qualquer caminho vale, né?
Assim fica assim: Rogério Carvalho (PT) leva Jackson a tira colo, mas não todo o MDB. Jackson arranja o discurso de “salvar a democracia” para ver se se mantém no jogo por uma boquinha, pois aposta na vitória de Lula para a presidência – uma ova que ele aposta em Rogério, assim como, por óbvio, desembarcou da canoa de Mitidieri dando claros sinais de que já a considera furada. E o MDB fica… bem, o MDB fica na lesma lerda que já estava e ponto.
Agora, e aqueles e aquelas que se filiaram, que desejam concorrer nas proporcionais, a estadual ou a federal, e, por fim, que acreditaram que o MDB seguiria sendo uma legenda representativa e séria, como ficam?
Bom, pra essa turma só resta rezar para que Alessandro Vieira (PSDB), que foi quem abraçou a candidatura de Simone Tebet, do MDB, à presidência, consiga furar o bloqueio e leve o MDB sergipano pra debaixo de suas asas. Fora isso, babau…