Políticas públicas devem ser aquelas voltadas para o máximo bem-estar da população, não é verdade? Mas assim como existem diferentes lados na política, também existem diferentes entendimentos sobre o que seria esse tal de bem-estar.
Tanto é que existem eleições para se escolher gestores, no caso das eleições majoritárias, justamente para que os eleitos definam suas políticas públicas prioritárias e, com isso, coloquem em execução o que entendem como sendo o melhor para a população.
Esse preâmbulo só está aí para dizer uma coisa: apesar de existirem diferentes formas de tocar a coisa pública, existem políticas públicas que resultam em bem-estar social de forma universal.
Ou seja: embora sejam raras, mas algumas ações do poder público podem ser realizadas aonde for, com quem for e de que maneira for que, ainda assim, serão bem-vindas e amplamente aceitas.
Dito isso, vamos a um exemplo fechado: nesta quinta, 3, a prefeitura de Estância, através da sua secretaria de Assistência Social, lançou o projeto Ballet Social.
Olha só, leitor e leitora, como a ideia é relativamente simples: 40 crianças do Residencial Recanto Verde, todas elas de famílias carentes, já devidamente assistidas pela Assistência Social do município, receberam um kit e terão aulas de ballet com uma profissional da área.
Essas crianças, entre 6 e 12 anos, já receberam seus kits completos no lançamento do projeto e começam a ter as devidas aulas na semana que vem. E tudo isso bancado com recursos do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, aquele mesmo que todo ano vemos campanhas para doações durante o período de recolhimento do Imposto de Renda, lembra?
Ou seja: trata-se de uma política pública clara, efetiva, com recursos tendo sua origem especificada, com todos os detalhamentos técnicos realizados de forma a garantir a realização e a continuidade da ação.
Mas é algo que vai além das especificidades técnicas, que são sumariamente necessárias de forma a garantir a efetividade da política pública. Na verdade, esse tipo de atuação do poder público é daqueles que, lá em cima, nesse mesmo texto, AnderSonsBlog sustentou como sendo daquelas políticas públicas que garantem bem-estar social de forma universal.
E o que é que garante e sustenta essa afirmação aqui da casa? Aí é simples demais: já viu o sorriso no rosto de uma criança que é beneficiada por esse tipo de projeto? Já viu a satisfação, o gosto e a explosão de alegria nos pais e mães que veem suas crianças sendo atendidas por ações desse tipo? Pois é, né?
Não se trata de uma visão burocrática, apesar dos vieses legais e dos regramentos se fazerem necessários para que um projeto desse saia do papel e melhore a vida das pessoas. Se trata, antes de tudo, da garantia do tal bem-estar, com impacto na vida da criança, seja na saúde, seja na disciplina, seja no aculturamento, e também na de toda a família.
Não há meio termo. Trata-se de uma relação ganha-ganha: ganha a gestão, ganha a família, ganha a criança e, finalmente, ganha a sociedade. E sabe porquê? Por que não há nada que pague um sorriso de felicidade e realização estampado no rosto de uma criança e não há nada que apague isso da memória de quem viu e viveu esses momentos diferenciados lá no Recanto Verde em Estância.
Assim, só resta parabenizar o prefeito Gilson Andrade (PSD), o vice André Graça (Progressistas), a secretária de Assistência Social Gabriela Meneses e a todos os envolvidos até como forma de incentivar que cada vez mais e mais gestores façam uso do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente em lindezas como esse projeto Ballet Social, né isso?
P.S. o projeto Ballet Social é o primeiro de uma série de projetos voltados para crianças e adolescentes que a prefeitura de Estância está implementando. E AnderSonsBlog, que infelizmente não pode estar no lançamento dessa primeira etapa, já ficou sabendo que vem por aí um projeto que vai encher os olhos, acarinhar os ouvidos e aquecer os corações, tudo num jeitão genuinamente estanciano. Aí, leitor e leitora, a casa aqui não ficará de fora de jeito maneira e trará ainda mais detalhes sobre esse uso acertadíssimo de recursos públicos a partir do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, beleza? Até lá!