Na semana passada, a Justiça sergipana devolveu a CNH e os cartões de crédito da prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro (Solidariedade). E que bom que foi assim, afinal não se trata de nada pessoal, mas de questões que dizem respeito a municipalidade lagartense, que merece ser bem gerida, apesar de não estar sendo nessa gestão, infelizmente.
Assim, a decisão do juiz José Marcelo Pimenta, foi dura, mas necessária, uma vez que, em outubro do ano passado, ao decidir pela proibição de contratações temporárias e de comissionados, exigindo a realização de concurso público por parte da prefeitura, o juiz foi solenemente ignorado.
Acontece que, agora, ao ‘chorar o leite derramado’, a gestão de Hilda Ribeiro comete mais uma barbaridade: expõe centenas e mais centenas de nomes de pais e mães de família que, obrigatoriamente, terão que ser demitidos por causa da incompetência jurídica da prefeitura de Lagarto nesse caso das contratações.
Mas o leitor e a leitora nem se espantem: essa coisa de expor vexatoriamente o nome das pessoas já é uma prática antiga da atual gestão lagartense. Vamos com um único exemplo que já diz muito: ao ser incompetente administrativamente mandando um projeto claramente mal feito para a Câmara de Vereadores pra aprovar ‘na toralmente’ a venda do Parque de Exposições Nicolau Almeida, Hilda Ribeiro recebeu um sonoro não da Justiça sergipana.
E ao recorrer da decisão em primeira instância, a prefeitura acabou fazendo com que o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) também desse um sonoro não à prefeita e, com isso, também infelizmente, se expusesse de forma negativa mais um nome que nada tinha a ver com a questão, o da esposa do empresário José Augusto Vieira.
Explica-se: AnderSonsBlog sempre defendeu que José Augusto e seu Grupo Maratá estavam no papel deles, pois foi a prefeitura, incompetente para cuidar do parque, que queria dar de mão beijada a quem quer que fosse o local. E o Grupo Maratá nada tinha com isso a não ser a possibilidade de fazer um bom negócio – para o grupo, obviamente, mas não para a cidade, né?
Só que a decisão do TJ/SE arrola no mesmo processo o nome de D. Josete, esposa de José Augusto, por estar no nome dela o prédio que seria ‘trocado’ pelo parque de exposições. E ela, D. Josete, com um trabalho maravilhoso de anos e anos em prol da educação lagartense, passou a ter seu nome arrolado num processo que prevê R$ 100 mil de multa, até o limite de R$ 20 milhões, que serão, em caso de descumprimento da decisão por parte de Hilda, aplicados na recuperação e manutenção do Parque de Exposições Nicolau Almeida, algo que a prefeitura de Lagarto não teve capacidade para fazer.
Entende, leitor e leitora, a quantas situações humilhantes a prefeitura de Lagarto está expondo a gente boa, trabalhadora e honesta de Lagarto? E tudo piora ainda mais quando, para cumprir a decisão judicial que irresponsavelmente vinha descumprindo, agora os nomes de pais e mães de família serão expostos, como já começou com os 590 exonerados da secretaria de Saúde, de forma a envergonhar aqueles que, confiando numa gestão que deveria ser responsável, ciosa de suas obrigações e respeitadora do patrimônio e do dinheiro público, bem como da nossa Justiça, agora terão suas exonerações expostas no Portal da Transparência, pagando eles por um erro da gestão de Hilda.
É ou não é um cenário em que LAGARTO FINDA de forma contínua pelo menos até dezembro deste ano? Só Jesus na causa…