Olha, AnderSonsBlog não advoga nenhuma causa, por enquanto, mas não deixa de observar movimentos claros quando estes têm claríssima intenção eleitoral.

Pois é o que segue ocorrendo em relação ao PT sergipano. E o mais interessante: partindo sempre de quem tem a ganhar, direta ou indiretamente, com um racha nas fileiras petistas. Vai vendo!

A nomeação do ex-deputado federal Valadares Filho, presidente estadual do PSB, para o cargo de secretário nacional de Assessoria Parlamentar e Federativa, vinculado à secretaria geral da Presidência da República, tem sido tratada com uma espécie de desdém por parte da imprensa e pela imensa maioria dos políticos sergipanos.

Veem na nomeação apenas mais um “sinal” de que o ministro da secretaria geral da Presidência, Márcio Macedo, e o senador Rogério Carvalho seguem se “bicando” e em franco processo de colisão interna no PT.

É que a nomeação de Valadares Filho teria “demorado” e, por conta disso, levanta-se a hipótese dele ter sido “escanteado” por Rogério, sendo “salvo” por Márcio.

Mas, pera lá! E será que seria justo pra um ex-parlamentar federal, segundo colocado na disputa para o Senado em 22, virar um mero assessor parlamentar de Rogério?

Se assim fosse, não estaria Valadares sendo reduzido em tamanho e importância política?

Daí que a nomeação para um cargo em que ele terá funções claras de articulação dentro do governo de Lula acaba sendo um espaço justo para que ele exerça sua atividade política no governo federal e, claro, também podendo executar ações voltadas para Sergipe.

E outra coisa: Valadares Filho é do mesmo partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Se fosse para considerar que a nomeação dele demorou, seria mais justo atribuir tal demora ao PT ou ao próprio PSB?

Claro que a indicação de Valadares para um cargo no mesmo ministério ocupado por Márcio pode ser celebrada por este como uma conquista sua, pois reforça o ministério que ele mesmo ocupa.

Mas tratar Rogério, nesse cenário, como uma espécie de “vilão” não é uma senhora forçação de barra, não? Ai, ai, viu?

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