Só alguns dos últimos passos do PT em Sergipe, para ilustrar o que intenciona essa postagem: prefeito de Simão Dias, Cristiano Viana? Agora é filiado ao PT! Prefeito de Arauá, Fábio Costa?Agora é do PT! Sendo que nesses dois casos os gestores são bem avaliados e estão em busca da reeleição, viu?

Em Cedro de São João, Dr. Roberto Lima se filiou ao PT em grande estilo no último final de semana. E a mesma atitude tomou a jovem Taís Melo, que também no último sábado, 16, escolheu a legenda para se filiar e promoveu encontro que indicou a força da sua pré a prefeita no município de Pacatuba.

E o nome ascendente de Dr. Saulo, em Lourdes? Bem, agora também é do PT. Sendo que, nesse caso, é bom lembrar que Saulo é o único nome capaz de quebrar uma hegemonia de décadas da família Andrade no município.

Essas ações, filiações e articulações visando as Eleições 24 se deram antes da metade do prazo oficial da chamada ‘janela partidária’, na qual é possível a transferência de partido visando a disputa do pleito de outubro próximo para prefeituras e câmaras de vereadores. Ou seja: até o dia 6 de abril deve vir mais por aí.

E isso tudo sem contar que Aracaju tem pré-candidatura própria do PT à prefeitura, com jornalista Candisse Carvalho na cabeça de chapa, em definição feita pelas instâncias partidárias.

Assim, como é que o PT ‘acabou’ em Sergipe, como querem fazer crer algumas lideranças partidárias governistas?

Olha, na modesta opinião aqui da casa, o que há aí é um misto de rancor contra o partido, algo muito mais ligado às opiniões pessoais de alguns com base nas preferências nacionais de quem opina, do que com a realidade em si.

E também tem aquela turma que quer agradar o chefe de plantão, nesse caso o governador Fábio Mitidieri (PSD), a qualquer custo, mesmo que para isso tenha que distorcer a realidade manipulando fatos e tapando o sol com a peneira, né?

E ainda tem aquela turma que apresenta dificuldades para tentar vender facilidades. Nesse caso, vale reforçar o quanto parte da mídia insiste nas divisões internas do PT, que existem desde que o partido existe, tratando algo que diz respeito ao histórico do partido, pegando algo ligado intrinsecamente ao passado petista para tentar reproduzir no presente e no futuro do partido.

E isso não se sustenta quando se vê que os três maiores nomes do partido, o senador Rogério Carvalho, o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, e o deputado federal João Daniel podem se engalfinhar nas internas, até por serem de correntes diferentes, mas se unem, por exemplo, na filiação de um Cristiano Viana, em Simão Dias e em outras frentes partidárias.

Além disso, os três principais nomes do petismo sergipano seguem construindo suas lideranças em diversos municípios do estado, inserindo definitivamente o PT nas disputas que virão pela frente.

Aí vêm as perguntas: e isso tudo aí é o fim do PT? Será mesmo? O PT acabou em Sergipe e só esqueceu de avisar isso ao eleitorado? Façam-nos o favor, né não?

Assim, se a turma que quer agradar de todo jeito o governo de plantão achar que está fazendo bem ao governador bradando aos quatro cantos que o PT acabou, um aviso: é melhor passar a falar a verdade, pois sem uma leitura real do cenário político, o governo pode acabar mesmo é surpreendido pelo PT neste ano da graça de 24, né verdade? Quem avisa, amigo é!

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