Aí vem o vereador Bitencourt (PCdoB) e diz que vê com bons olhos a possibilidade do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) se reaproximar do PT sergipano.
Aí vêm os vereadores se autointitulando de “os 15” e se posicionam como imprescindíveis e fundamentais na escolha da próxima candidatura a prefeito de Aracaju pelo grupo governista – esse assunto merece uma outra e exclusiva postagem, viu?
Aí vem o senador Rogério Carvalho (PT) e fala que o seu candidato a prefeito pelo mesmo PT pode ser tranquilamente o ministro Márcio Macedo.
Aí vêm alguns órgãos da imprensa sergipana e “exigem” que Márcio diga se é ou não é candidato – e isso a mais de um ano das eleições e a pouco menos de um ano das convenções.
Aí o senador Rogério Carvalho volta à carga política e diz que vê uma reaproximação com o prefeito Edvaldo e com setores progressistas da política como algo natural e possível.
Aí vem… bem, aí vamos aguardar os próximos movimentos, uma vez que o encontro entre o governador Fábio Mitidieri (PSD) e o ministro Márcio Macedo ocorrido nesta segunda, 17, não pode ser considerado nada além de institucional, embora alguns tentem impingir ao evento um caráter político eleitoral.
AnderSonsBlog já disse e repete: disputas internas no PT sempre existiram e sempre existirão. E adversários do partido tentando tirar proveito disso também é um fato corriqueiro e normal.
Agora, o que está em curso no momento é algo um pouco diferente: tenta-se, vai se saber lá por que cargas d’água, criar uma distensão dentro do PT que envolve, além de Márcio e Rogério, a diretora do Bolsa Família, Eliane Aquino, e até o presidente Lula!
E mesmo que as motivações de quem tenta esticar a corda petista possam ser inconfessáveis, AnderSonsBlog aposta em uma outra razão para tanto aperreio: já imaginou o PT inteiro, local e nacionalmente, unido em torno de um nome, nesse caso poderia ser o de Márcio tranquilamente, e ainda havendo uma reedição histórica da relação entre o PT e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira?
Dá para imaginar a força de um agrupamento desses?
Lógico que o governador não quereria medir forças com uma força dessas, preferindo sinalizar em direção a Edvaldo. Mas meras sinalizações não garantem uma união eterna, né não?
Então, dessa forma, talvez seja por isso que a mera citação de uma união interna petista e uma aproximação com o atual mandatário aracajuano causem tantos calafrios em tanta gente da política – e da imprensa – sergipana. E que siga o baile!