0 ex-governador Jackson Barreto (MDB) segue extremamente fiel ao seu estilo de fazer política. Ou seja: para JB, a única razão que move suas ações é proteger e salvar… JB! Exemplos claros disso: após condenação de André Moura (PSC) pelo STF – assunto ainda não devidamente encerrado –, Jackson fez circular a possibilidade dele ser o candidato governista ao Senado. E, marcando território, rangiu dentes contra o deputado federal Laércio Oliveira (PP), como quem diz “esse espaço é meu!”. Bem, leitor e leitora, a deselegância dele em relação a André não chega a ser uma novidade, pois JB nunca, em tempo algum, teve zelo ou cuidado com aliados. Mas, ainda assim, caberia algum respeito no mínimo aos prazos necessários para que, enfim, ele pudesse colocar seu nome ao sem parecer colocar seu projeto pessoal acima do projeto de seu agrupamento. Mas é o jeito de ser dele e ponto. Sobre como trata aliados, vale lembrar que, em 2013, quando estava governador em substituição temporária por conta de tratamento saúde do titular, o saudoso Marcelo Déda, JB tomou decisão administrativa, passando por cima de seu “aliado” Déda, que gerou o seguinte comentário no Twitter do ex-governador. “Jackson nomeou o presidente da Codise a minha revelia. Estou triste e decepcionado. Minha saúde não me permite mais do que o desabafo”. Precisa dizer mais? Mas como é o próprio JB que age de forma tornar a deselegância uma triste marca de seu comportamento político, o que dizer de Jackson atacando Laércio Oliveira? “Nosso agrupamento não cabe bolsonarista”, disse JB. Ora, ora, seria um Jackson ideologicamente puro, arrebatado pelas teorias políticas arraigadas, quase como um adolescente pintando a cara e indo pras ruas? Bem, acredita quem quiser ou for besta. Porque o Jackson ideológico deu adeus à cena política em 1998, quando a esperança que ele representava, do chamado “projeto popular” chegar ao governo estadual – como quase tinha ocorrido em 1994 – tomou um choque elétrico com seu apoio a reeleição do, até então, seu arquirrival Albano Franco. Que JB é um político carismático e que já galgou praticamente tudo na vida política, disso ninguém duvida. São méritos dele. Mas é justamente por isso que a deselegância, pra usar um termo leve, de JB mais fica evidente: precisa tomar atitudes tão cruéis e arrogantes pra tentar sair do ostracismo e voltar a ser notícia? Não deveria, né? Mas, em se tratando de Jackson Barreto e de seu estilo, nenhuma surpresa, né não?
2 Comentários
Lúcio Flávio Rocha
Jackson Barreto é o pior dentre os níveis que temos na política de Sergipe. Não passa de uma caricatura velha, mofada, borrada e mal feita, esquecida no canto e querendo aparecer a todo custo.
Dausley Batista Prata
Primeiramente parabens pelo contexto historico de falas e atos, que representam ou justificam o termo “deselegância”. O texto faz-me pensar o que realmente pode ser considerado elegante no cenario politico em que vivemos, permita-me ou perdoem-me, nao consegui remeter a nada que julgue de bons costumes ou de sensatez, alias, sao tempos sombrios alimentados pela deselegância da fakenew; da falta de bons costumes e sensatez de muitos, o termo empregado por JB soa ate como elogio, porque sao intermináveis as derivações, porem, se cabe ou nao ao agrupamento, esse eh o primeiro desafio, ganhar as eleições internas antes das ruas!!!