André Moura é secretário de Governo do Rio de Janeiro e alcança um patamar diferenciado que o mantém no topo do poder de um dos mais importantes estados do país. E Sergipe com isso? Entenda

Toda vez que destaca alguém de Sergipe, seja de que área for, que se projeta nacionalmente, AnderSonsBlog recebe feedbacks positivos. Já quando esse destaque diz respeito aos nossos políticos, aí os feedbacks são de ‘estimação’.

Explica-se: quando destacou o senador Rogério carvalho (PT) como relator da CPI da Brasken, demonstrando o quanto esse papel dele eleva o nível da política sergipana nacionalmente, os adversários dele atacaram a postagem. Mas é como diria o grande Toni Xocolate: “normal!”.

Agora, ao destacar o papel fundamental de André Moura, presidente do União Brasil em Sergipe, no governo de Cláudio Castro (PL), seguramente os adversários de André virão pra cima. E este AnderSonsBlog, como diria o outro, ‘se diverte’ com isso. Afinal, quando os ataques vêm de frentes antagônicas, então a casa aqui tá acertando, né isso?

Mas o fato é que a ideia é sempre demonstrar que, seja por qual for o viés ideológico, políticos sergipanos se destacam pelo trabalho que realizam. E a intenção é mais do que óbvia: acabar com o ‘complexo de vira-latas’ – numa referência ao genial e saudoso Nelson Rodrigues – que nos acomete enquanto estado. Sim, somos o menor estado da federação! Mas isso não nos impede de sermos gigantes, de fazermos o nosso melhor e nos destacarmos, ora bolas!

Assim, chegamos a André Moura. O agora secretário de Governo do Rio de Janeiro tem feito tão bem a parte dele nos trâmites políticos fluminenses que o governador não pestanejou em exonerar o seu vice, Thiago Pampolha (MDB), que ocupava a pasta em questão, para alçar André ao posto de ‘número 2’ da sua administração.

E faz isso de olho numa questão fundamental em quaisquer governos: a governabilidade! André, como é amplamente sabido, tem uma capacidade de interlocução à toda prova. Sabe quando tem que ser trator, sabe quando tem que dialogar, mas em nenhuma dessas ações fecha portas e nem sequer janelas, mantendo-se acessível o tempo todo.

Num estado tão complexo como é o Rio de Janeiro, uma potência econômica que concentra sedes de centenas de empresas das mais importantes do país, algumas até do mundo, como é o caso da Petrobras, ter um governo disposto ao diálogo é fundamental. Mas isso só acontece se os trabalhos internos, entre todas as secretarias, e do próprio governo com todas as correntes políticas existentes, for algo real e não apenas ‘jogo de cena’.

Nesse ponto, André é o nome perfeito e a escolha de Cláudio Castro não poderia ser mais acertada. Acontece que, cada vez mais, o Rio de Janeiro, que ‘continua lindo’, como diria Gilberto Gil, posiciona, também cada vez mais, André como o verdadeiro ‘menino do Rio’, como diria Caetano Veloso, numa demonstração de carinho e respeito pelo sergipano como poucas vezes vista na história política brasileira.

Diante desses fatos insofismáveis, fica claro que Sergipe precisa aproveitar melhor o desempenho de seus filhos pelo país afora. Porque quando André alcança um posto de tamanha relevância num estado de tamanha importância, no mínimo tá na hora da turma aqui, aí novamente independente de questões ideológicas e que tais, pegar umas lições e algumas caronas com o próprio André. E nem venham com essa de ‘cada um no seu quadrado’, não!

Porque o fato é que André Moura, na posição em que está, eleva o nome de Sergipe. Num tá na hora de Sergipe, aproveitando o ótimo momento de André, também fazer por onde pra se elevar por si, pra se potencializar, pra crescer e aparecer no cenário nacional? Diga aí, leitor e leitora, se já não tá na hora de darmos um basta em nosso eterno ‘complexo de vira-latas’? Sem mais!

P.S.: Sabe o que ficaria massa demais? Notas de apoio e felicitações dos políticos sergipanos para André Moura, mais uma vez reforçando, independente do viés político-ideológico, demonstrando o orgulho de ver um sergipano em tão alto posto num estado tão importante como o Rio de Janeiro! E aí, quem vai começar?

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