Caso Francielle: “vou grudar no pescoço dele e só solto quando trovejar”, disse a mulher trans se referindo ao vereador Pequeno Soares, do PT de Simão Dias. E isso é uma ameaça de morte!

Simão Dias segue estarrecida! Sim, porque o que  parecia ser um caso de transfobia, com a trans Francielle Oliveira  buscando a Justiça sobre uma fala da primeira-dama do município que, para Francielle, teria sido ofensiva, agora vai ganhando desdobramentos absurdos e que, ao final e ao cabo, colocam aquela que teria sido ‘vítima’ como uma pessoa capaz de ameaçar de morte até os seus desafetos políticos!

Senão, vejamos: saiu decisão judicial em desfavor de Francielle a partir de denúncia feita pelo vereador Pequeno Soares (PT) sobre uma ameaça de morte sofrida por ele e proferida por… Francielle!

No caso, em um áudio enviado por Francielle ao prefeito do município, Cristiano Viana, também do PT, ela diz uma frase extremamente agressiva: “dar uma surra grande, com ele vai ser na porrada, vou grudar no pescoço dele e só solto quando trovejar”.

Cristiano, ciente da grave ameaça, mandou o áudio para que Pequeno buscasse as medidas protetivas necessárias junto a Justiça. E assim foi feito! Com a denúncia formalizada pelo Ministério Público, chegou o momento das manifestações das partes.

E a defesa de Francielle alegou que teria havido um compartilhamento ilegal de um áudio no WhatsApp. Ei, mas pera aí: quer dizer que o prefeito recebe um áudio desses e deveria ficar calado, não deveria tomar nenhuma providência para alertar a pessoa ameaçada? Em que mundo nós estamos? Ainda bem que a Justiça desconsiderou esse argumento pífio da defesa, né verdade?

Mas aí chegou o momento das oitivas. E Francielle disse que falou tudo num momento de fúria e que Pequeno Soares era seu desafeto político. Mas pera aí de novo: quer dizer que ‘num momento de fúria’ a pessoa pode falar, mas num mesmo ‘momento de fúria’ não poderia acabar executando sua intenção de matar? Que que é isso, gente!

E mais um detalhe: quer dizer que ser adversário político é motivação para se esganar alguém até a morte – afinal, ‘grudar no pescoço e só solto quando trovejar’ é, sim, uma clara ameaça de morte! – e que isso seria uma coisa normal? Que tipo de sociedade doente aceitaria um absurdo desses?

Ainda bem que, graças a Deus e aos homens e mulheres de boa vontade no mundo e na Justiça sergipana, esse caso não passou em brancas nuvens. Francielle foi considerada culpada e teve sua pena definida por um mês de detenção, inicialmente em regime aberto, sendo depois substituída por uma pena restritiva de direito com o pagamento de dois salários mínimos à vítima de tão severas ameaças.

E todo esse episódio dos ataques de Francielle ao vereador Pequeno Soares só levam a uma conclusão ainda mais chocante: em que pese ter se sentido ofendida pela frase da primeira-dama, de que ela ‘se diz mulher’, nada, mas absolutamente nada justifica a agressividade de Francielle nem para com a própria primeira-dama simão-diense, nem para com o vereador Pequeno Soares e nem para com ninguém!

A não ser que, e espera-se sinceramente que não se trate disso, esteja havendo alguma intenção e/ou manipulação de tratar esse caso todo como uma espécie de arma politiqueira contra a gestão de Cristiano Viana em Simão Dias. E se assim for, AnderSonsBlog já vaticinou: o povo não é bobo e sabe dar a resposta no voto. E, como se sabe, a urna pune!

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