ESPECIAL COPA 22 – E não é que a odienta polarização da política nacional chegou ao futebol? Mas que fique claro: sem Neymar, muito mais difícil será!

O clima no País tá tão chato, mas tão chato por conta da polarização entre lulistas e bolsonaristas que até a Copa do Mundo do Qatar já tá sofrendo com isso.

Mas antes de seguirmos, um raciocínio lógico para tentar lançar luz sobre esses tempos obscuros de tanto patrulhamento ideológico: é claro que o que os jogadores fazem fora de campo importa, uma vez que eles têm impacto na sociedade como um todo.

Porém o caminho inverso simplesmente não existe: o que eles fazem fora de campo não diz respeito ao que eles podem – e principalmente devem – apresentar dentro das quatro linhas, ora pois!

E assim chegamos a Brasil 1 x 0 Suíça. A segunda apresentação da Seleção Brasileira na Copa 22 foi bem abaixo da primeira, sem arroubos de genialidade, ainda que com um belo e salvador gol de Casemiro.

Com as contusões de Neymar e Danilo, ficou claro que 1) se o Brasil precisar se fechar numa determinada partida, a presença de Eder Militão como um lateral direito improvisado e mais defensivo, no lugar, óbvio, de Danilo, é uma ótima opção, e 2) sem Neymar, a criatividade do meio-campo e ataque fica bem meia-boca, no sentido produtivo da parada toda.

E olha que interessante: não é que Neymar, na primeira partida, tenha sido um “gênio da raça”, como se dizia antigamente. A questão é que as atenções dos adversários se dividem com Neymar em campo. Ninguém quer deixa-lo livre para correr o risco dele fazer uma jogada genial que defina os rumos de uma partida.

E como são 10 contra 10, na linha, com Neymar bem marcado, sobra espaço para um Vinicius Junior e para um Richarlisson, como ocorreu na partida contra a Sérvia, e para tantos outros brilharem.

Já contra os suíços, sem Neymar em campo, a tarefa do adversário ficou bem mais fácil e por isso que um volante, caso de Casemiro, foi quem apareceu de surpresa para marcar o gol definidor do resultado.

Então, turma da polarização, não adianta porra nenhuma endeusar o lulista Richarlisson, atacando o bolsonarista Neymar, assim como não adianta colocar no altar o bolsonarista Neymar e nem ninguém, assim como não vale rebaixar o lulista Richarlisson ou quem quer que seja

Em campo, eles se complementam, eles fazem parte do todo e eles serão peças fundamentais para que o Brasil vença, partida a partida, com o time inteiro, completo, com um sentimento simples, mas tão rejeitado por extremistas dos dois lados: o sentimento de grupo.

Que Neymar melhore, que Danilo melhore e que venha Camarões! E AnderSonsBlog segue firme e forte na crença de que, em grupo, o Brasil segue favoritíssimo ao hexa! Simples assim!

Gostei 0
Não Gostei 0

Deixe um Comentário