GOVERNISTAS E A LEGITIMIDADE ELEITORAL – Consolidação de Yandra à prefeitura de Aracaju mostra acerto estratégico de André Moura ao fortalecer União e não confrontar governador

Nossa série especial sobre as possíveis candidaturas governistas à prefeitura de Aracaju começa por aquela que, seguramente, é a mais provável dentre todas as prováveis: Yandra Moura (União).

A jovem pré a prefeita é deputada federal, o que ajuda a consolidar ainda mais seu nome justamente por ela estar no exercício de um mandato e, por consequência, esse seu mandato ter se mostrado qualificado até o momento.

Outro ponto forte de Yandra Moura é o fato dela e seu partido, o União Brasil, terem um apelo ideológico e identitário com a direita e o centro-direita, falando-se sobre espectros ideológicos.

Por essa razão, AnderSonsBlog vê uma imensa possibilidade dela representar o campo direitista, que não é pequeno na capital sergipana, sendo uma alternativa viável e com mais capilaridade do que uma Emília Corrêa (Patriotas), por exemplo.

Aliás, Yandra pode fazer com que a avaliação de muita gente inteligente na política sergipana, a de que Emília é uma espécie de ‘cavalo paraguaio’ eleitoralmente falando, se torne uma realidade cada vez mais óbvia.

Mas para além da própria Yandra, que tem vida própria e condições para bancar a própria pré a prefeita, é preciso entender que seu principal apoiador é seu pai e é o presidente do União em Sergipe, André Moura. Diante disso, impossível não considerar que sua pré-candidatura é irreversível.

“Ah, mas aí André estaria ‘traindo’ Fábio”, diria o leitor e a leitora mais desconfiados. Na boa? Ledo engano! André e o governador Fábio Mitidieri (PSD) se confrontarão nas Eleições 24 no interior sergipano em alguns municípios em que cada um terá um pré a prefeito pra chamar de seu!

Mas em Aracaju é possível que os dois tenham candidaturas próprias no 1º turno e que elas convirjam para um apoio fechado no 2º. E tem mais uma: nas Eleições 26, André almeja o Senado e Fábio quer seguir governador.

Por isso mesmo que é legítimo que André busque se fortalecer no ano que vem até mesmo para garantir sua vaga na chapa majoritário de Fábio, né não?

“Ah, mas então André tá indo pra 24 de olho em 26”, insistiria o leitor e a leitora baseados na ampliação da desconfiança, né isso? Mas, pera lá, pra ficar em apenas dois exemplo: ao apostar em um aliado de primeira instância como pré a prefeito, o atual mandatário de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), que ficará sem mandato à partir de 1º de janeiro de 25, está pensando ou não em 26? E o próprio Fábio, ao buscar se fortalecer e fortalecer o seu PSD em 24, tá pensando em 26 ou não?

Com Yandra candidata em Aracaju e com o União fortalecido em todo o estado, André Moura intenciona demonstrar a legitimidade que possui, em termos eleitorais, sendo que isso se consolida ainda mais porque o próprio André, e o governador já deu demonstrações públicas de que reconhece isso, foi um nome importante nas Eleições 22, especialmente no 2º turno, quando ajudou muito na eleição de Fábio.

Precisa de mais razões pra credenciar André a liderar o entendimento de seu grupo em torno da pré a prefeita de Yandra Moura?

P.S. – Na próxima postagem da série especial GOVERNISTAS E A LEGITIMIDADE ELEITORAL, Laércio Oliveira!

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