Independência e o Horror da Injustiça – Quão injusto foi jogarem o nome de Valmir de Francisquinho no lixo em 18 com sua detenção? O TCE/SE, ao aprovar as contas dele daquele ano, dá os sinais!

Ainda no rastro do 7 de setembro, na semana passada, Semana da Independência, esse AnderSonsBlog recebeu o resultado do julgamento das contas da prefeitura de Itabaiana nos anos de 17 e 18. O Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) aprovou os dois exercícios fiscais e contábeis da administração itabaianense.

Acontece que, no final de 18, após as Eleições 18, onde o Talysson de Valmir se consagrou como o deputado estadual mais votado, ali pelo finzinho de novembro, o então prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), pai de Talysson, foi afastado da prefeitura e ficou detido, para não “atrapalhar as investigações”, por 14 dias

Foi um furdunço danado, a cidade ficou em polvorosa, Sergipe inteiro atônito e o nome de Valmir estava sumariamente a caminho da vala comum de tantos crimes administrativos.

Mas é preciso um adendo: quem “cantou a pedra” em relação as investigações quanto ao suposto desvio de recursos no Matadouro Municipal foi um adversário a ferro e fogo de Valmir, o deputado Luciano Bispo, então do MDB e todo poderoso presidente da Alese.

Luciano chegou a, poucos meses antes da prisão de Valmir, dar uma entrevista em rádio itabaianense dizendo que “Carminha (Mendonça, ex-vice de Valmir) pode comprar o vestido que ela vai tomar posse!”. Simplesmente direto assim!

E quem foi o denunciante dos supostos problemas no matadouro? Galeguinho da Roupa, aliado de Luciano e ele também um adversário a ferro e sangue de Valmir.

Rememorada essa quadra triste da história itabaianense, vamos ao que veio depois: Valmir foi solto, voltou nos braços do povo, recuperou o direito de encerrar o seu segundo mandato na prefeitura de Itabaiana, foi candidato a governador nas Eleições 22, teve quase 500 mil votos, ficou de fora por uma decisão judicial que, uma semana depois das eleições do 1º turno no ano passado, foi revogada, teve os seus direitos políticos e elegibilidade devolvidas e, agora, teve também aprovadas as suas contas referentes aos anos de 17 e 18, que se somam as contas de 13, 14, 15 e 16, também já aprovadas.

Lógico que AnderSonsBlog confia no trabalho da Polícia Civil sergipana e que confia imensamente no trabalho da Justiça em Sergipe. Mas é preciso ressaltar que o trabalho do TCE/SE também precisa ser confiado e respeitado por todos os sergipanos e sergipanas, inclusive por nossas instituições.

E se o TCE/SE, que tem profissionais qualificados em seus quadros, não identificou irregularidades insanáveis nas contas de Valmir à frente da gestão itabaianense, seriam então as denúncias de adversários políticos o suficiente para “condenar” alguém, como covardemente se tentou fazer com Valmir de Francisquinho?

Ao final e ao cabo, a certeza do quão injusto foi todo esse episódio em relação a Valmir, que promoveu uma verdadeira revolução administrativa em Itabaiana – e disso AnderSonsBlog é testemunha ocular da história, por conta de suas três passagens como secretário de Comunicação do próprio Valmir na prefeitura –, se dá da seguinte maneira: parece – e que apenas pareça, pelo amor de Deus e pelo bem da população – que nenhum gestor público pode alcançar a marca de uma ótima gestão, não!

É que se o gestor for excelente – e ainda que isso não signifique perfeição, pois essa não existe em nada humano – ele vai cair nas graças do povo; se o povo gostar dele, ele vai ter mais votos; se tiver mais votos, vai meter medo nos adversários e nos demais poderosos; se meter medo nessa gente, vai ter que ser perseguido; se for perseguido, se acabará politicamente; e se se acabar politicamente, acabarão os problemas dos poderosos. Tem uma equação mais injusta do que essa?

O deputado Marcos Oliveira (PL), aliadíssimo de Valmir, tem uma frase exemplar que ilustra bem essa situação: “quando é bom para os políticos, dificilmente vai ser bom para o povo”.

Mas se a razão, ao menos aquela que é a mais nobre, da política é fazer o melhor para o povo, punir injustamente um político justamente porque o povo entende que ele faz o bem para a população, é ou não é mais um Horror da Injustiça? E ser independente, mas seguir sendo injustiçado, não representa independência nenhuma, ora pois! Simbora!

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